Importância dos pontas, momento do Fluminense, críticas, renovação e muito mais: veja a entrevista coletiva do Egídio




Egídio (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)



Entrevista coletiva com Egídio

Confira a entrevista coletiva na íntegra do lateral-esquerdo Egídio:

Pedido de anulação do Cerro Porteño

Egídio: Vi que Cerro está querendo anular o jogo com o erro lá do VAR, da arbitragem… Isso não cabe a nós falar. O nosso papel a gente fez bem feito, nós conseguimos o resultado, agora deixa eles resolverem o problema deles. Estamos pensando no Brasileiro, sábado no Grêmio, depois pensamos no segundo jogo contra o Cerro. Estamos despreocupados, o nosso papel a gente fez bem feito na casa deles.

Bom momento

Egídio: Nós estamos vendo esse momento como muito bom, crescendo jogo a jogo. O que a gente está priorizando e falando a todo tempo é manter a humildade, os pés no chão, continuar treinando forte. O momento é bom, mas pode ser melhor. Não pode relaxar, e nem tem como com jogos decisivos. O Fluminense vinha apresentando uma sequência boa, quando classificamos para a Libertadores já tínhamos feito um ano bom, e acredito que esse ano vai ser melhor ainda. Estamos demonstrando a força do nosso grupo no geral. Meu momento é bom junto com o grupo, quando joga um ou outro, mostramos nossa força. Temos que dar valor a esse momento e tentar ficar nele o máximo possível.

Jogo contra o Grêmio

Egídio: É jogo de Brasileirão, uma corrida longa. Desde o começo do ano, com os campeonatos que a gente vem disputando, tem que virar a chave. Viemos de uma excelente vitória fora de casa na Libertadores, agora já muda para o Brasileirão. Temos um jogo importante contra o Grêmio, que é o último colocado, mas ali não é bem o lugar dele, um time grande. A gente sabe que ao longo da competição vão se recuperar. Temos que tirar proveito do nosso bom momento, jogando em casa, de volta ao Maracanã. Independentemente do time que o Roger coloque em campo, vai entrar o Fluminense, é um clássico brasileiro. Então o que estamos já conversando é que temos que ganhar, independentemente do time.

Apoio de Fred no Paraguai

Egídio: O Fred é o nosso líder, né? Ele fez questão de viajar com a gente nesse momento tão importante do time. Ele era dúvida, eu até cheguei a conversar com ele que se tivesse que ir “meia-boca” para segurar, porque o próximo jogo que decide. Mas ele sabe melhor do que ninguém a importância dele com a gente. Estar com nosso líder, nosso capitão, no vestiário tem uma mega importância. Por isso que eu digo que nosso grupo é muito unido. O Fred é ídolo, está sempre junto mesmo quando não vai jogar.

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Garotos nas pontas

Egídio: O Fluminense é essa mescla da experiência com a juventude. Os moleques são muito dedicados, são feras, eles ouvem bastante a gente, o professor, são obedientes taticamente… Hoje em dia, os pontas que não ajudarem… Eu, como lateral, se eu pegar um ponta que não for me acompanhar, fica “fácil”, vamos dizer assim. Então eles se dedicam na marcação, se não ajudar sobrecarrega o lateral e o zagueiro. Ao longo da carreira, via que os meias quando ajudavam na marcação ganhavam confiança para atacar. Então acho que é isso, o Luiz (Henrique), o Biel (Gabriel Teixeira), o Caio Paulista, eles têm uma força para marcar e atacar. Nós estamos vivendo um bom momento sobre o esquema tático que o Roger está colocando. Está dando fruto, os garotos estão de parabéns.

Como lida com as críticas?

Egídio: Cobranças a gente tem todos os dias, a todo tempo. Até porque minha carreira inteira foi em time grande, então sabe que a pressão é grande e sabe lidar com essa situação. Eu me apego nos meus números, eles se dizem por mim. Ano passado fui o líder de assistência do time, esse ano também venho com assistências, agora saiu um gol importante… A gente joga com o “catapult”, um monitorador que diz tudo, tem todos os dados ali. Então eu me apego aos números, não em críticas. Se não quiser cobrança, vai para um time que não tem torcida. Então nós aguentamos as cobranças e damos respostas positivas sem pesar com as cobranças.

Pressão por 1º gol

Egídio: O que eu mais tenho na minha carreira realmente são assistências, porém de vez em quando saem uns gols. A gente até brinca que são gols legais, belos chutes. Dessa vez a bola apareceu, foi uma jogada bem trabalhada, eu consegui marcar e homenagear a minha esposa que está grávida. E em casa a gente tinha combinado que quando fizesse gol colocasse a bola na barriga, só que não tinha essa pressão, minha esposa me deixa bem tranquilo. Acho que saiu naturalmente. Outras vezes tive oportunidade, falei: “Acho que está ficando próximo, amor” (risos). Ela disse que o gol ia sair na hora certa, e não tinha hora melhor para ampliar o placar para o segundo jogo.

Conversas sobre renovação

Egídio: Sinceramente, tanto eu quanto em casa, a gente sempre conversa, a gente não está preocupado com essa questão de pensar na renovação. Estou preocupado e focado nos jogos, eles é que vão dizer por si próprios se devo permanecer ou sair. Também entrego muito nas mãos de Deus, oro muito, que se for para permanecer eu permaneça, se for para sair que seja numa boa. Procuro fazer o meu melhor.

Até quando pretende jogar?

Egídio: Os meus números são de intensidade alta. Completei 35 anos, mas estou correndo igual aos meninos aí. A fisiologia fala que mais uns três anos vai conseguir ter uma boa intensidade. Mas a gente pensa ano a ano. Se perguntar para mim se quero permanecer no Fluminense, lógico que quero, mas deixo as coisas acontecerem naturalmente.

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Por Explosão Tricolor

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