Doações somam R$ 37,5 mil, e Fluminense criará plano de sócios para financiar CT




Fluminense irá criar plano de arrecadação para construção do CT
Fluminense irá criar plano de arrecadação para construção do CT

O Fluminense avalia como positivo o primeiro evento de arrecadação de fundos para a construção do seu futuro centro de treinamento. Foram arrecadados 37,5 mil reais, valor abaixo dos R$ 50 mil estimados. Ao aprovar a contribuição seguida de visita às obras por parte de 75 torcedores, feitas no último sábado, a direção tricolor cumprirá a promessa de realizar mais ações de financiamento: o próximo será um plano de sócios específico ao CT.

Foi uma iniciativa de um grupo de amigos de Pedro Antônio Ribeiro da Silva, vice-presidente de projetos especiais, com ajuda do departamento de marketing tricolor. Assim, além de doar dinheiro, os torcedores participaram de um almoço e foram ao terreno dos futuros campos, alojamentos e administração do futebol, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. A contagem, concluída na quinta-feira, demorou, afinal, mesmo quem não esteve presente, decidiu contribuir. E ainda não foi divulgado de que forma o dinheiro será usado: paga pagar parte de conta antiga ou nova do material de construção.

O Flu ainda não divulgou oficialmente como será o novo plano de sócios. Há estudo em andamento. Pode haver duas possibilidades: o repasse ao CT seria um percentual da mensalidade ou integral. Leonardo Lemos, novo vice de marketing, e Marcone Barbosa, diretor de marketing, são quem comandam o trabalho.

Iniciada em 18 de junho, a construção do CT passou por etapas. Depois do aterro, o nivelamento do terreno foi concluído. A atual fase é a de conclusão dos projetos hidráulico, elétrico e da tubulação de ar-condicionado. A expectativa é de que, em dezembro, comece a fundação da futura construção.

Pedro Antônio elabora um dossiê a ser apresentado à direção. A obra é financiada por ele. Com autorização para gastar R$ 4 milhões, o vice-presidente garante ter respeitado o valor. Alega ter conseguido, na base da negociação e na de doação de material e equipamentos, baixar o custo inicial desta fase, estimado em R$ 21 milhões. Pelo combinado, Pedro Antônio receberia o valor de volta após a negociação de jogadores. Mesmo com as vendas de Kenedy e de Gerson (o Flu recebeu apenas a primeira parcela, no valor de R$ 6,7 milhões), o pagamento não ocorreu.

A previsão é de que o Fluminense comece a treinar no futuro CT em 2016. Especificamente no segundo semestre.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globo Esporte / Foto: Explosão Tricolor

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