Primeiro ano como profissional, desejo de jogar na Europa, expectativa para reencontrar a torcida no estádio e muito mais: leia a íntegra da entrevista de Luiz Henrique




Luiz Henrique (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)



Moleque de Xerém concedeu entrevista ao portal “Globo Esporte”

Na manhã desta quinta-feira (12), o portal “Globo Esporte” publicou uma longa entrevista com o atacante Luiz Henrique, do Fluminense. O jogador tricolor falou sobre o seu primeiro ano como profissional, desejo de jogar na Europa, expectativa para reencontrar a torcida no estádio, inspiração em Nenê e muito mais. Confira a íntegra abaixo:

Primeiro ano como profissional

“De um ano para cá, mudou muita coisa, amadureci muito, tenho uma mente mais avançada, mais experiente. Fico feliz de estar jogando pelo profissional no Fluminense e atingir essa marca muito boa de um ano. Não fico pensativo, mas fico feliz de jogar ao lado do Fred, Nenê, dos caras que passam muita experiência, dos caras que eu via na televisão, (fico) meio bobo ainda. É continuar trabalhando para ter mais marcas como essa.”

Inspiração em Nenê

“Me enxergo (no futuro) um jogador realizado, com boa saúde e boa cabeça para manter o foco. Quero estar igual ao Nenê, com 40 anos, jogando futebol (…) A gente brinca muito, chama de velhinho, de vovô. Ele fica louco (risos), mas é brincadeira, e ele gosta muito da resenha também. O Nenê ensina muito e passa muita confiança para nós, sempre fala para gente fazer o que a sabe fazer, o que sabe jogar.”

Desejo de jogar na Europa

“Eu queria jogar no Barcelona, né?! Mas o Messi saiu, agora quero jogar no PSG (risos)” Agora não, mas se Deus quiser, vou jogar na Europa um dia. Hoje, meu sonho é ser ídolo do Fluminense, dar alegria para a torcida.”

Cuidados com a saúde

“Eu sou mais tranquilo, fico mais na minha, eu e minha noiva. Fico me cuidando, até os profissionais do clube falam para eu não sair muito, comer, dormir bastante para quando tiver com mais idade, aguentar jogar, correr… Não sou de sair muito não. Eu gosto mais do Free Fire, mas quando tenho um tempinho, vou à academia, dou uma pedalada, para também não ficar muito deitado dentro de casa. Saio um pouquinho, pedalo, volto, como e vou descansar… (Também) escuto música, mais pagode e um pouquinho (das músicas) do Tik Tok, que é funk. Mumuzinho e Thiaguinho, eu gosto muito muito.”

Quais foram os três jogos que mais te marcaram no primeiro ano como profissional?

“Contra o River Plate, no Maracanã, pela estreia da Libertadores, Atlético-MG lá, pelo Brasileiro (2020), que eu dei assistência, e contra o Flamengo “agora”, que eu também dei a assistência, para o André.”

E gol mais especial dos três que já marcou?

“Ah, o meu gol primeiro, né?! Contra o Ceará. E de cabeça não é toda hora.”

Diferenças entre Odair Hellmann, Marcão e Roger Machado

“Cada treinador tem um tipo de jogo, mas sempre dou o meu melhor. Seja qual treinador for, sempre estou dando o meu melhor, sempre tentando jogar, fazer o que eu sei fazer. Fico muito feliz de estar com o Roger agora, ele me passou muitas coisas boas, falou muito comigo, estou bastante adaptado.”

Expectativa para reencontrar a torcida no estádio

“No meu começo, foi bom não jogar com torcida para me adaptar aos jogos. Mas agora, se Deus quiser, vai voltar o público. Vai ser muito bom, a torcida gritando meu nome, me apoiando, falando para eu jogar, dar o meu melhor.”

Quais são os seus planos com a seleção brasileira?

“Eu queria muito jogar o Sul-Americana Sub-20, mas teve essa pandemia… Quando tudo passar, espero que tenha um Sul-Americano Sub-20 ou Sub-23. E, primeiro, é sempre dar o meu melhor no Fluminense e aí pegar uma seleção brasileira.”

Relação com companheiros dos tempos de base

“Eles me ajudaram muito. O Martinelli, o Calegari… Me ajudaram também dentro de campo para me soltar, fazer o que sei fazer. Agora, já estou tranquilo, até para entrar dentro de campo eu já fico mais tranquilo. O Gabriel Teixeira, faço parceria de quarto com ele quando tem jogo. É meu parceiro, o mais chegado, que eu mais converso. Jogar com gente que eu já conheço, que eu já jogava na base, fica mais tranquilo dentro de campo também.”

Decisão de Roger Machado de retirá-lo da lista de relacionados para o jogo contra o Athletico-PR

“Foi muito bom para eu esfriar a cabeça, tirar a cabeça um pouco do futebol, pensar em outras coisas. Mas quando ele me botou contra o Flamengo de novo, eu sabia que tinha que dar o meu melhor, voltar a ser o Luiz Henrique que a torcida estava querendo, que todo mundo estava querendo. Eu fiquei muito feliz de voltar a ser o Luiz Henrique, voltar a jogar, colocar minha habilidade em campo, velocidade…”

Como tem sido disputar a Libertadores pela primeira vez?

“Libertadores é um campeonato muito difícil, nós sabemos a dificuldade da competição, mas o time está trabalhando muito, dando o máximo na Libertadores. Se Deus quiser, vamos chegar até a final, ser campeões e trazer essa taça para o Fluminense, que merece muito.”

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Por Explosão Tricolor

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