Finanças: Fluminense reduz dívida, mas os Esportes Olímpicos seguem dando prejuízo milionário




Foto: Divulgação / Pixabay



Nesta sexta-feira (27), o Fluminense divulgou, no portal de transparência em seu site oficial, o balancete referente às contas do clube no segundo trimestre de 2021.

Após o prejuízo de R$ 6.476.307,00 entre janeiro e março, o Tricolor saiu do déficit para um superávit de R$ 13.400.318 no resultado de abril a junho. E o passivo, que envolve a dívida total do clube, reduziu de R$ 774.192.912,00 para R$ 728.704.330.

O resultado positivo passa pelo crescimento substancial da receita operacional líquida, que quase triplicou em comparação ao primeiro trimestre de 2021: saltou de R$ 51.562.996,00 para R$ 130.150.139,00, potencializados por quatro grandes aumentos: venda de jogadores, patrocínios, premiações e direitos de transmissão.

Com as vendas de Kayky e Metinho para o Manchester City, da Inglaterra, e Troyes, da França, respectivamente, o Fluminense já recebeu R$ 36.144.041,00, item que representa o maior crescimento comparado aos só R$ 725 mil de repasse de direitos federativos no primeiro trimestre de 2021. E com as participações longevas na Libertadores e Copa do Brasil, as premiações duplicaram: de R$ 16.932.520,00 para R$ 33.296.776,00.

Prejuízo nos Esportes Olímpicos

De todas as áreas do clube, apenas o futebol profissional e a sede social deram lucro de R$ 18.950.077,00 e R$ 29.703,00, respectivamente. Xerém aumentou o déficit de R$ 751.480,00 no primeiro trimestre de 2021 para R$ 1.088.935,00, e os esportes olímpicos praticamente dobraram o prejuízo de R$ 2.481.034,00 de janeiro a março para R$ 4.490.526,00 de abril a junho.

 

Segundo trimestre de 2021 fechou com R$ 13,4 milhões de superávit — Foto: Divulgação

Contando com patrocínio master desde junho, o clube também aumentou as receitas de marketing de R$ 3.174.442,00 para R$ 9.251.724,00. E os direitos de transmissão saltaram de R$ 29.974.548,00 para R$ 47.626.342,00. Além disso, a receita de sócio-torcedor voltou a crescer mesmo ainda sem público nos estádios: subiu de R$ 2.282.622,00 para R$ 4.402.701,00 e se aproximou dos R$ 5.462.325,00 do segundo trimestre do ano passado, ainda no início da pandemia.

Aumento nas despesas operacionais

Por outro lado, as despesas operacionais, que envolvem, entre outras coisas, salários e encargos (com a classificação para a Libertadores, o Fluminense aumentou a folha salarial em aproximadamente 30%), logística de viagens e custos de jogos, saltaram de R$ 54.096.402,00 para R$ 116.859.317,00.

Futebol profissional e sede social deram lucro, e Xerém e esportes olímpicos, prejuízo — Foto: Divulgação

Clique aqui e veja a lista com as últimas notícias do Fluzão!



Por Explosão Tricolor

E-mail para contato: explosao.tricolor@gmail.com