Celso Barros critica temporada tricolor e revela profunda mágoa com o Fred




Um ano se passou, desde que o Fluminense e a Unimed encerraram a antiga parceria. Apesar da direção do Fluminense ter considerado a temporada como positiva, para o Celso Barros, presidente da Unimed, a temporada do Fluminense foi “horrorosa”. O presidente da ex-patrocinadora do Flu criticou o que chamou de “desfaçatez” da direção e garantiu não opinar como candidato, apenas como torcedor e conselheiro.

– Sempre disse que o Fluminense precisava aprender a viver sem a Unimed. Logo após a nossa saída, o clube anunciou um novo patrocinador. Porém, pelo o que acompanho, há dificuldade nos pagamentos. Então, baseado nisto e no desempenho em campo, entendo que o ano não foi bom. Foi um ano horroroso. O desempenho no estadual foi ruim. Caímos na semifinal da Copa do Brasil. E o Brasileiro não foi bom. Falo como torcedor e conselheiro. O que mais me incomoda é a desfaçatez da direção. Falaram muito que não precisavam da Unimed. Há um erro. A questão não é a Unimed. E, sim, a parceria que resgatou o orgulho do torcedor. O Fred, por exemplo, só existe hoje como ídolo do Fluminense por causa da Unimed – disse Celso Barros, que reconheceu a dificuldade de fazer futebol com pouco dinheiro.

Como a Unimed rompeu com o Fluminense antes do término do contrato, a empresa precisou administrar os contratos de imagem que tinha com alguns jogadores do elenco tricolor. De acordo com Celso Barros, tudo está resolvido. Ele revelou profunda decepção com Fred:

– Com a saída da empresa, comuniquei aos jogadores que não poderia fazer mais pagamentos dos direitos de imagem. Não haveria a exploração da imagem, o que ocorria nos jogos. Gum e Cavalieri tiveram contratos terminados e, na renovação, apenas o Fluminense participou. Houve acordo com Jean, Conca foi resolvido na saída dele. Wagner também saiu. Wellington Silva foi resolvido. Me parece que há uma pendência apenas com Cícero ainda. Eu gosto muito dele. Com o Fred, não houve acordo. Tivemos de fazer um pagamento totalmente desfavorável à empresa. E ele dizia que gostava muito de mim. Esse comportamento revelou um caráter duvidoso. Ele só é ídolo do Fluminense pois a Unimed ajudou a trazê-lo – Celso Barros.

Celso Barros tem se encontrado com diversas lideranças da oposição da política tricolor e já admitiu que poderá se candidatar à sucessão presidencial que ocorrerá em 2016.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globoesporte / Foto: Divulgação