Vitória no Fla-Flu, permanência de Luiz Henrique em campo, situações a serem melhoradas e muito mais: leia a entrevista coletiva de Abel Braga




Abel Braga (Foto: Lucas Merçon / Fluminense F.C.)



Abel Braga concedeu entrevista coletiva no Nilton Santos

O técnico Abel Braga concedeu entrevista coletiva após a vitória do Fluminense por 1 a 0 sobre o Flamengo, na tarde do último domingo (06), no Estádio Nilton Santos, pela quarta rodada do Campeonato Carioca. Confira abaixo todas as respostas do treinador:

Vitória no Fla-Flu

“Dá confiança porque não é um adversário vulgar, um adversário comum, é um adversário muito forte. Creio que se adaptaram muito bem ao esquema do Paulo. É um time que roda bastante, com troca de posições. Para nós tem um significado importante vencer um adversário desse quilate. É óbvio que traz confiança e uma certa tranquilidade. Já foram três jogos sem sofrer gols, isso é um pouco complicado para início de temporada. Começamos a ter uma convicção de que a coisa está correndo bem atrás. Vamos nos preparar para o próximo jogo, que também é um clássico, e temos que encarar com a mesma seriedade que encaramos hoje.”

Análise do clássico

“Primeiro tempo muito complicado, como pensávamos, mas não pensamos que seria tanto. Nos posicionamos mal, nos deixamos envolver pela movimentação do Flamengo. A normalidade seria cair no segundo tempo, nós subimos um pouquinho o Felipe para junto do André. Demos uma liberdade, ao mesmo tempo, um posicionamento tático para o Yago, que inclusive fez um grande jogo. Pra você ver como é o futebol: primeiro tempo corremos atrás do Flamengo e tivemos mais finalizações e melhores contra-ataques. No segundo tempo tivemos mais controle do jogo e finalizamos menos. Por isso que o futebol é essa loucura.”

Permanência de Luiz Henrique em campo

“Da maneira que caiu, pensei que fosse lesão, mas não era. Eu ia tirar, quando o cara cai colocando a mão na posterior… Ele teve cãibra, já tinha falado com o médico, assim como foi com o Felipe Melo. Mas o importante é que conseguimos passar por isso tudo.”

Disputa pela titularidade na meta tricolor

“Nada a falar. Você não tem que levantar essa questão pra mim. É uma posição bem específica. Qualquer clube hoje tem treinador de goleiros. O importante pra nós é que além do Muriel, além do Pedro, nós temos dois goleiros em momentos espetaculares, que são Fábio e Marquinhos. Eu vou seguir o que o André passar pra mim. Ele é o cara que trabalha com os caras a semana inteira, o dia inteiro. E é muito bom contar com quatro goleiros desse nível.”

Esquema sem meias de criação

“É uma coisa muito difícil de analisar, isso vai de clube para clube. Hoje nós tínhamos o Nathan, o Ganso. Ganso ia entrar, aí veio a expulsão, e ele não entrou. Existem sistemas em que você não usa muito o camisa 10, em outras situações você usa. Muita gente contesta por que três centrais. Mas no segundo tempo começamos com o Felipe jogando no meio-campo e não precisamos fazer substituições. Nós mudamos o esquema, foi quando começamos ter mais a bola, e sem substituir. A versatilidade do Yago é muito boa, tanto que na expulsão eu não mexi. Tem jogo que vai ser necessário o camisa 10, hoje nós optamos, porque aí você tem que fazer o contraponto. Por que mais jogadores com característica de marcação? Porque você está em campo com Willian, Fred e Luiz Henrique. Se está arriscando muito em um setor, tem que se resguardar em outro. É por aí que estamos caminhando. Essa vitória dá uma confiança maior, vamos ver um time mais solto no próximo jogo, tomara. Jogo difícil, complicado, mas vamos encarar com a mesma seriedade.”

Situações a serem melhoradas

“Nós temos que fazer melhor na ocupação de espaço. Temos que melhorar muito na segunda bola. Nossa ideia era tentar pressionar o Flamengo para que a bola viesse alta para Gabigol, Arrascaeta, Everton Ribeiro, que pela estatura não teriam condições de disputar a bola aérea com a defesa. Ganhamos sempre a primeira, mas não a segunda. Essa ocupação de espaço é uma coisa que tínhamos que melhorar, jogar melhor na segunda bola. O que chama atenção é que nós treinamos, conversamos e nos posicionamos muito bem em todo escanteio, porque o Flamengo bate no primeiro poste. Dois escanteios que foram mal batidos, a bola passou ali com meio metro, um metro de altura, ela duas vezes passou pela nossa defesa e podia ter mudado o resultado. Hoje, se não tivesse VAR, com certeza teríamos perdido.”

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Por Explosão Tricolor

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