Cacos tricolores
Neste domingo (20), o jornalista publicou um texto sobre o momento do Fluminense. Confira abaixo:
“Às vésperas do primeiro jogo da semifinal do Estadual contra o Botafogo, os tricolores ainda juntam os cacos da eliminação na fase pré da Libertadores.
Um tropeço inesperado, após os 3 a 1 sobre o mesmo Olímpia no jogo de ida no Maracanã, mas com precedentes em outras edições do torneio.
Não é a primeira vez que o clube paraguaio cruza a vida do Fluminense de Abel Braga em mata-mata da Libertadores e inferniza a vida dos cariocas.
Em maio de 2013, o time de Fred, Thiago Neves e cia foi eliminado pelos paraguaios nas quartas com um 2 a 1, de virada, em Assunção, após o 0 a 0 no Rio.
Detalhe: 25 dias após ter perdido o bicampeonato estadual para o Botafogo.
E lembrem-se que aquele time tinha uma base entrosada, que vinha das conquistas de dois Brasileiros (2010/2012) e um Estadual (2012).
Na edição anterior, havia sido cruelmente golpeado pelo Boca Juniores, aos 90 minutos do jogo de volta, no Estádio Nílton Santos, também nas quartas.
O gol fora de casa naquele 1 a 1, somado ao 0 a 0 na Bombonera, pôs os argentinos nas semifinais da edição vencida pelo Corinthians em final com o próprio Boca.
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A Libertadores é torneio traiçoeiro e vejam que não estou sequer me referindo ao trágico desfecho do playoff final contra os equatorianos da LDU, em 2008.
Um título perdido nos pênaltis e para um adversário sem tradição na competição.
Bem diferente do adversário da noite de quarta-feira (16), que tem três títulos conquistados (1979, 90 e 2002).
O Fluminense não foi bem, de fato, mas é exagero o que se faz nos julgamentos.
A derrota nos 90 minutos veio na combinação de decisões equivocadas que começam na saída de Yago Felipe do meio à finalização do jovem Gabriel Teixeira.
Passa pela atuação abaixo da crítica de jogadores pedidos pelos torcedores, sobretudo John Arias, que foi a campo para ser mais um desafogar a pressão.
E também por uma arbitragem errônea, que anulou um gol legítimo de David Braz e expulsou o zagueiro Nino após ignorar falta no zagueiro tricolor.
A não classificação para a fase de grupos é dolorosa, tanto para os torcedores e jogadores, quanto para o clube.
Um acidente de percurso que não pode ser potencializado pela venda do atacante Luiz Henrique, ao Bétis, da Espanha.
Discutir os valores do negócio, ok, mas não acho que a transferência seja a melhor desculpa para justificar o tropeço.
O Fluminense tem funcionários com salários atrasados, dívidas a serem pagas em curto prazo e compromissos assumidos com fornecedores.
Precisava estar em dia com suas obrigações para manter-se com a autoestima elevada, disputando prêmios e títulos.
A temporada está apenas iniciando e o trabalho de montagem de um time competitivo amadurece também com os infortúnios.
O desespero e a violência do bando que foi ao aeroporto agredir a delegação não ajudarão em nada na colagem dos cacos…”
Calendário da Copa do Brasil 2022
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22/06, 23/06, 13/07 e 14/07
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27/07, 28/07 e 17/08 e 18/08
Sexta Fase (Semifinal)
24/08 e 14/09;
Sétima Fase (Final)
12/10 e 19/10
Por Explosão Tricolor
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