O fantástico mundo de Abel Braga




Abel Braga (Foto: Mailson Santana / Fluminense FC)



Tricolores de toda a terra, o Fluminense saiu na frente no confronto inicial da semifinal do Carioca, mas o resultado se justificou. Sabemos que não existe justiça no futebol, mas pelo que se viu ontem, o 0 a 0 teria sido o resultado adequado para um nível tão baixo de futebol.

Sendo bem honesto com os amigos, este que vos fala só esteva no ENGENHÃO ontem pelo compromisso que tenho com os inscritos do meu canal e com os amigos que seguem e apoiam o Explosão Tricolor, porque do contrário, não teria ido ao jogo. E parece que estava adivinhando.

O clima pré-jogo era de velório, e contaminou a todos, tanto pelo público reduzido, quanto pela aura de quem lá esteve. Era notório o clima de baixo astral inclusive dos jovens torcedores sempre nostálgicos da Bravo 52 por exemplo.

Quanto ao jogo falarei pouco, e foi notório o quanto à eliminação para o Olimpia afetou o time. Muitas críticas da torcida pairou sob o esquema com 3 zagueiros e jogadores que estiveram abaixo da crítica como Calegari e Martinelli, mas de longe o comportamento do time foi o principal fator para apatia e o descompromisso com o jogo, se bem que é verdade que com a entrada de Nonato e Ganso, o time tenha melhorado da água para o vinho.

Confesso aos amigos que eu estava no ENGENHÃO e não estava. Durante toda a partida tive um sentimento de angústia muito forte permeado pela eliminação vexatória na Libertadores, e pela pífia atuação do time.

O estado de espírito do time contaminou a torcida!

Um time apático, sem organização, errando inúmeros passes, correndo errado, e perdendo campo para o fraquíssimo Botafogo foi o que se viu. Somado isso ao clima chuvoso e angustiante, este que vos fala pensou seriamente em deixar o estádio, quando fui abordado pelo animado amigo e membro do canal Explosão Tricolor, Christiano Ottoni. Graças ao bom papo com o amigo “Cris”, foi possível aturar tudo isso.

Apesar de tudo que foi narrado, para uma pessoa em específico o jogo foi “lindo”, falo do nosso “Mister”, Abel Braga, basta ver a bizarra coletiva que ele protagonizou (não façam isso, vai por mim).

Amigos, não irei detalhar o que aconteceu na coletiva do Abel, mas de longe foi uma das piores coletivas de um treinador do Fluminense que já vi, de deixar Roger Machado no chinelo. A palavra que pode resumir a mesma é SURREAL!

Teve defesa pessoal do nosso Rei de Laranjeiras Mário Bittencourt, teve justificativa bizarra para a eliminação na Libertadores, teve elogio à “ótima” atuação da equipe no jogo de ontem, teve crítica à imprensa, etc. Só faltou a autocrítica, e a conexão com a realidade.

Abel parecia estar em outro mundo, ou melhor, Abel estava habitando naquele momento o “fantástico mundo de Abel Braga.”

Saudações Tricolores

Leandro Quintella

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Por Explosão Tricolor

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