Fluminense planeja renovação de contrato com Fernando Diniz para 2023 e projeto para base implementar o “Dinizismo”




Fernando Diniz (FOTO DE MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC)



A volta de Fernando Diniz ao Fluminense ainda não resultou em títulos – e dificilmente resultará em 2022 com a vantagem de nove pontos do líder Palmeiras no Campeonato Brasileiro, única frente que restou ao Tricolor. Mas quase cinco meses depois, é possível dizer que a reconciliação entre treinador e clube foi benéfica para os dois lados: o time conseguiu unir futebol vistoso com resultados e “subir de prateleira” no país, enquanto o técnico deu uma nova guinada na carreira após as passagens apagadas por Santos e Vasco nos últimos anos.

E no que depender da vontade do Fluminense, o contrato de Diniz que termina em dezembro será renovado para 2023. Apesar da dura eliminação na semifinal da Copa do Brasil, após a derrota por 3 a 0 para o Corinthians na Neo Química Arena na última quinta-feira, o técnico segue prestigiado internamente. A diretoria tricolor confia em sua permanência “por muito tempo” e já faz planos em caso de reeleição do presidente Mário Bittencourt.

Uma das ideias, por exemplo, é elaborar um projeto para implementar o “Dinizismo”, modelo de jogo característico do treinador, desde as categorias de base do clube. Ainda não há detalhes de como seria o processo, se o técnico indicaria profissionais de sua confiança para cargos em Xerém ou se daria treinamento aos atuais funcionários. Independentemente da forma, a intenção é que Diniz supervisione o desenvolvimento do trabalho, mesmo que à distância.

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– O nosso trabalho, especialmente com relação ao trabalho dele (Diniz), de reestruturação no campo, o futebol que a gente joga… A gente obviamente não está preocupado e avaliando a questão de resultados, e, sim, a continuidade desse trabalho. É um ano de eleição no Fluminense, já disse a ele que caso eu continue a partir de 2023 tenho interesse que ele fique conosco por muito tempo – disse Mário Bittencourt, que complementou:

– Inclusive, estruturando um trabalho que possa começar desde as divisões de base, para a gente criar uma identidade de jogo, um estilo de jogo que venha desde a base. Porque a gente gosta muito do estilo de jogo que ele implementou. Eu acho que o futebol brasileiro precisa disso. Precisa de modernidade, de um jogo de futebol que traga nossas características, que é ter posse de bola, que é jogar, agredir. A gente tem isso na cabeça

O que pode atrasar uma definição sobre a renovação é que 2022 é ano de eleição nas Laranjeiras. Próximo de Diniz, Mário Bittencourt ainda não oficializou, mas irá ser candidato à reeleição. Como oposição, por enquanto dois advogados já lançaram suas pré-candidaturas: Ademar Arrais e Marcelo Souto. O processo eleitoral do Fluminense acontece na segunda quinzena de novembro, conforme determina o Estatuto do clube.

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Mas não é só no Fluminense que Diniz está prestigiado. Seu trabalho no Tricolor com um elenco considerado limitado vem sendo amplamente elogiado pela imprensa. O nome delejá foi especulado no Atlético-MG em julho após a demissão do argentino Antônio “Turco” Mohamed. Nesta semana, uma reportagem do jornal “Marca”, da Espanha, também apontou o treinador como possível substituto de Tite na seleção brasileira após a Copa do Mundo do Catar.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: ge

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