Sobre o Thiago Silva no Fluminense

(por Vinicius Toledo)

E o Thiago Silva? Mais uma vez, um dos melhores zagueiros do mundo volta a pintar com força no noticiário do Fluminense. Um prato cheio para as mídias, pois ajuda na audiência, gera engajamento, dá like, etc…

Agora, o papo é que os ídolos Fred e Marcão serão trunfos importantes na tentativa de repatriar o monstro. Até aí, ok, porém, sejamos sinceros: a decisão de voltar está totalmente nas mãos do próprio Thiago Silva.

Até aqui, ele tinha um objetivo: disputar a Copa do Mundo do Qatar. Mesmo com idade avançada, ele conseguiu. A opção de permanecer no futebol europeu foi importantíssima. Além da questão financeira, Thiago conseguiu se manter no patamar técnico da primeira prateleira do futebol mundial e, consequentemente, fez história no Chelsea, inclusive, conquistando a Champions League 2021.

O contrato dele com o clube inglês terminará na metade de 2023. É claro que está todo mundo de olho, inclusive, o próprio Chelsea. Honestamente, pelo que o Thiago Silva tem apresentado, só tenho uma coisa a dizer: o cara ainda tem muita lenha para queimar. Eu não alimento muita esperança justamente pelo atual momento dele, que ainda permite excelentes contratos no futebol europeu.

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No caso do Fluminense, não tenho dúvida alguma de que estejam realmente desenvolvendo algum projeto e que seja realizada uma grande mobilização para repatriar o Thiago Silva, mas o trunfo importante de verdade nessa história é a família dele. A questão da qualidade de vida deve ter um peso relevante para a tomada de decisão.

É claro que eu gostaria muito de vê-lo com a camisa três tricolor já em julho jogando as oitavas de final da Libertadores, mas não alimentarei esperança. Se vier, Aero-Flu, carreata, fogos, cânticos e muito pó-de-arroz, caso contrario, vida que segue. Como já dizia o profeta Nelson Rodrigues: “O Fluminense nasceu com a vocação para a eternidade. Tudo pode passar, só o Tricolor não passará jamais!”