Derrota para o Botafogo, ausências de Jorge e Marrony, clima no vestiário tricolor e muito mais: leia a entrevista coletiva de Eduardo Barros






Com expulsão de Fernando Diniz no clássico, Eduardo Barros concedeu entrevista coletiva no Maracanã 

O auxiliar técnico Eduardo Barros concedeu entrevista coletiva após a derrota do Fluminense por 1 a 0 para o Botafogo, na noite deste domingo, no Maracanã, pela 5ª rodada do Campeonato Carioca. Confira abaixo todas as respostas:

Escolha por Calegari para bater pênalti

“Após todas as sessões de treinamento, praticamente todos os dias vários jogadores batem cobranças de pênaltis. O Calegari é um desses jogadores. Vocês sabem que temos um batedor principal, mas em uma decisão de campo, acabou não batendo o batedor principal. Temos também outra possibilidade, outro jogador, ele não bateu. Nessa decisão circunstancial, quem acabou sendo o batedor foi o Calegari, como todos vocês viram.”

Motivo de Ganso não ter cobrado a penalidade 

“Não tem explicação (para o Ganso não ter cobrado) neste momento. Vamos ter que discutir esta questão com a cabeça mais fria, após digerirmos este resultado que, infelizmente, não nos favoreceu, para após isto termos mais clareza deste cenário que foi determinante no clássico.

Eu vou devolver a pergunta. Quem foi o principal batedor do Fluminense na última temporada? Se mantém o comando, mantém boa parte do elenco, ele (Paulo Henrique Ganso) é o cobrador principal…”

Pênalti perdido foi determinante para a derrota?

“Provavelmente eu vou ser repetitivo na resposta. Nessa parte eu posso pular e me ater às questões mais táticas do jogo. Se o pênalti foi determinante para o resultado, possivelmente se saímos vencendo o jogo, o jogo poderia se desenhar mais favorável para nós. Acho que temos que ampliar o debate e entender tudo que aconteceu no jogo. Foi um jogo muito amarrado. Se vocês notarem a quantidade de faltas da equipe adversária, foi uma quantidade muito acima da média. Mesmo tendo perdido a penalidade, criamos algumas oportunidades. Inclusive, mais uma situação que poderia ser chegada no VAR, uma vez que a arbitragem no campo não percebeu mais uma situação de penalidade a nosso favor, isso poderia ter outro resultado para o clássico.”

Vaias da torcida para Calegari após pênalti perdido

“Ele terá que ter maturidade para lidar com as críticas. Foi um momento de infelicidade que ele passou hoje.”

Decisão de substituir Calegari 

“Infelizmente, o Calegari acabou desperdiçando a penalidade. Após a cobrança de pênalti ele passou a ser vaiado, parte da torcida começou a pegar no pé dele. Mas a substituição aconteceu no intuito de gerar alterações no plano tático para que nossa equipe conseguisse o gol de empate. O Guga é um jogador versátil. Terminamos com o André de zagueiro. O Martinelli de lateral-direito. Quem acompanha o trabalho do Fernando Diniz, sabe que essas alterações são frequentes e muitas vezes trazem benefícios para a equipe, como hoje poderia ter trazido na parte final do jogo um pênalti a nosso favor.”

Atuação da arbitragem 

“Eu diria que a arbitragem tumultuou o jogo desde o início, não só na parte final. Ela amarelou nosso treinador muito rapidamente. Ela não deixou o jogo correr como um clássico dessa magnitude tem que ocorrer. Foi um jogo muito picotado. Foram 25 faltas cometidas pelo adversário. Isso trava o jogo e principalmente nossa característica. Acredito que para um jogo dessa importância, precisamos de uma arbitragem preparada. Cadê o VAR para marcar o segundo pênalti? Por ter dado o primeiro pênalti, não poderia ter marcado o segundo?”

Clima no vestiário tricolor

“Sobre o clima, perder nunca é bom. Qual é o clima que predomina após um resultado adverso? Cabe a nós reverter essa situação o mais rápido possível. Quinta-feira já é uma grande oportunidade para isto.”

Ausência de Vitor Mendes, Jorge e Marrony

“Desde o início, temos feito mudanças significativas nas equipes que tem iniciado os jogos. Para o clássico, trouxemos alguns jogadores jovens. Precisávamos tirar alguns que jogaram a última partida. Esse é o motivo de retirarmos Marrony, Jorge e Vitor Mendes.”

Permanência de Yago Felipe no time titular 

“O Yago é um jogador de meio, e o Keno é um jogador de lado, um atacante. Com o Yago temos alguns movimentos de circulação, movimentação, de gerar volume. O Yago não é um jogador de tanta definição. O Keno, prioritariamente, atua no último terço. É um jogador para criar mais finalizações e essa é sua principal característica.”

Preparação física

“Todos os jogadores falando da forma física ainda estão em ritmo de pré-temporada. Nossa apresentação foi no dia 2 de janeiro. E esse é um dos motivos de termos feito rodízio nas equipes que iniciam nesta etapa do estadual. Todos os reforços que chegaram têm condições de compor o elenco do Fluminense. É claro que tem um tempo de adaptação ao sistema de jogo. É um estilo que demanda mais tempo que os estilos convencionais. E esse tempo vai vir com as repetições, treinamentos e jogos.”

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Por Explosão Tricolor

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