Vanderlei Luxemburgo diz o que falta para Fernando Diniz ‘vingar’ como técnico e dá conselho: ‘A p*** do chutão pertence ao jogo’

13 de março de 2023 Explosao Tricolor NOTÍCIAS

Com um vasto currículo de clubes e títulos conquistados na carreira, o técnico Vanderlei Luxemburgo deu um conselho a Fernando Diniz, atual comandante do Fluminense. Durante entrevista ao poscast Denílson Show, Luxa elogiou Diniz e sua ideia de jogo, mas opinou sobre o que falta para o seu ex-comandado deixar a desconfiança em cima de seu trabalho, que é criticado por alguns quesitos, entre eles sair jogando com a bola nos pés desde o goleiro.

E na visão de Luxemburgo, o que falta ao treinador é, entre outras coisas, conquistar um título de peso em um clube, algo que até o momento não aconteceu na sua carreira, apesar de já ter levantado quatro taças.

“Ele chegou com um modelo diferente, consegue impor o que ele quer aos jogadores, mas só falta uma coisa: tem que ganhar. Ele é ótimo. Gosto dele, foi meu jogador e tem potencial para ser um grande treinador. Mas não pode achar que todos os jogadores sabem fazer aquilo que ele quer. Tem que montar o time de acordo com o que o jogador pode fazer”, começou por dizer.

(CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE)

“Ele já perdeu campeonatos e jogos importantes porque cisma que o time dele tem que sair jogando mesmo sem ter espaço para isso. Tem hora que a p*** do chutão pertence ao jogo de futebol. Não dá para sair jogando? Não arrisque! O futebol de risco é para quem é talentoso. O cara que é zagueiro não pode correr risco porque ele não é talentoso para fazer essa jogada de risco”, prosseguiu.

“O conceito do Diniz é fantástico. Mas precisa entender que não dá para sair jogando em todos os momentos do jogo. Perdeu jogos importantes na carreira por conceitos táticos assim”, concluiu.

Por último, Luxa ainda comentou sobre a chance de Fernando Diniz assumir a seleção brasileira, na vaga deixada por Tite, e deixou a sua opinião.

“É um nome bom. Não sei se ele está preparado. Em 1990 eu era um nome, mas eu não quis porque não estava preparado. Se ele perder um jogo decisivo, o questionamento vem muito pesado. Que ele tem competência, é um rapaz que gosto, é inteligente, formado, preparado, mas precisa rever essa parte conceitual, tática, de que as coisas não são sempre como ele pensa, mas como pode ser feito”, finalizou.