Carlos Alberto Parreira fala sobre o desafio do Fluminense na altitude e destaca trabalho do Fernando Diniz






Carlos Alberto Parreira, que é um dos grandes nomes da história tricolor, viveu um capítulo marcante no estádio Estádio Hernando Siles, palco do jogo do Fluminense contra o The Strongest desta quinta-feira, pela quarta rodada do Grupo D da Copa Conmebol Libertadores. Tetracampeão mundial com a seleção brasileira em 1994, o ex-treinador viu o Brasil sucumbir para os efeitos dos 3.600 metros de La Paz, um ano antes da conquista, na derrota por 2 a 0 para a Bolívia. O jogo entrou para a história pois foi a primeira vez que a Seleção perdeu um jogo em Eliminatórias em quase 40 anos de disputa.

Conhecedora do efeito da altitude, também conhecido como “soroche”, a Seleção montou programação especial para a partida, que era importante naquele momento, já que o Brasil vinha de empate sem gols com o Equador e ficaria em situação delicada no torneio com novo tropeço. A delegação levou cilindros de oxigênio, tomou cuidados com alimentação e só chegou em La Paz horas antes da bola rolar.

Sem a oportunidade de viver o período de aclimatação por conta do calendário apertado, o Fluminense vai repetir a estratégia utilizada pelo Brasil em 1993. O time irá embarcar para a Bolívia na quarta-feira, mas vai passar a noite em Santa Cruz de La Sierra. E só irá para La Paz na quinta-feira, no dia do confronto.

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Ao analisar o desafio do Fluminense, Parreira acredita que o jeito é o time de Diniz manter o estilo de jogo de ter a posse de bola para impedir que o The Strongest consiga se beneficiar da altitude:

– Olha, não tem preparação para a altitude, a não ser chegar três semanas antes e se adaptar, se aclimatar, e mesmo assim nunca é total. É chegar o mais próximo do jogo, fazer um jogo temperado com ritmo, cadência, ficar com a bola, não deixar o adversário se impor. O jogo é muito mais corrido, a bola mais leve, a velocidade muito grande. E os efeitos da altitude realmente fazem sentido.

Apesar de reconhecer as dificuldades que o Fluminense vai enfrentar, Parreira também afirmou que tem acompanhado o clube, que já revelou ser o do coração, e projetou conquistas com Fernando Diniz.

– Tenho acompanhado (o Fluminense). O time está equilibrado, o Diniz montou um time muito bom. É candidato a bons resultados, até mesmo pensar em títulos – concluiu.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: ge

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