Drama e possíveis soluções




Alexsander (Foto: Mailson Santana/Fluminense)



(por Vinicius Toledo)

A notícia sobre grave lesão do Alexsander caiu como uma bomba para quem acompanha o Fluminense nos detalhes. Desde a entrada do garoto, o time elevou consideravelmente o patamar técnico e tático. Como não lembrar das atuações dele nas goleadas sobre o Flamengo e River Plate? E contra o Cruzeiro no Mineirão?

O Alexsander é completo. Marcação feroz e apoio ao ataque de forma impetuosa e recheado de habilidade. Estava dando gosto de ver o moleque cheio de disposição e assumindo a responsabilidade e esbanjando confiança de sobra. Um gigante!

Se o Marcelo era considerado a “cereja do bolo”, o Alexsander já era o “motorzinho” que fazia a engrenagem do Fluminense funcionar com perfeição. Uma pena, três meses, no mínimo, sem o garoto. E agora?

Confesso que essa notícia acabou com a minha semana. O Fluminense pode voltar a funcionar sem o Alexsander? Claro que sim, mas não será nada fácil. Os últimos oito jogos mostram bem o tamanho do problema apesar de que o time teve outros desfalques durante o período.

E o que fazer? Se eu fosse o técnico, colocaria o Lima na função do Alexsander, pois tem bom preparo físico, procura sair para o jogo, finaliza bem e pisa na área adversária. Também tem o Martinelli, que é bom passador, mas deixa a desejar na marcação.

Uma opção que o Diniz ainda não tentou é o Edinho. Formado na base, ele se destacou no Bangu durante o último Estadual. Acredito que seria válido dar uma chance. Sangue novo, vontade de aparecer, oportunidade de ouro, vai que o moleque entra e arrebenta? O que o Fluminense tem a perder?

A vida continua, espero que o Alexsander tenha uma excelente recuperação e que o Fluminense se reencontre a partir da próxima quarta-feira, mas essa notícia foi uma tremenda porrada na boca do estômago…