Empate com o Atlético-MG, ausência de Marcelo, posicionamento de Germán Cano e muito mais: leia a entrevista coletiva de Fernando Diniz






Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva no Estádio Raulino de Oliveira

O técnico Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após o empate do Fluminense em 1 a 1 com o Atlético-MG, na noite desta quarta-feira, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. Confira abaixo todas as respostas do treinador tricolor:

Empate com o Atlético-MG e gramado do Raulino de Oliveira 

“Achei que foi um jogo equilibrado, mas o gramado prejudicou o jogo para as duas equipes. O Atlético-MG tem uma boa equipe também. Foram poucas oportunidades. Conseguimos marcar muito bem, neutralizar e subir bem a marcação, na maioria das vezes com muita correção. Mas acho que o campo prejudicou o jogo. Depois, quando colocamos os dois meias nas pontas, para jogar com mais aproximação, começamos a ter mais volume – mais perto do fim do jogo – e ficamos mais perto de fazer o segundo gol do que o Atlético.”

Expulsão nos minutos finais 

“Em relação ao que aconteceu, teve a confusão do André e do Arana. O banco do Atlético-MG veio todo aqui no banco e ele resolveu com um cartão amarelo para o André e para o Arana. Resolveu dessa forma. No lance do John Kennedy o banco do Fluminense levantou. O bandeirinha estava muito longe de mim e falou para me dar amarelo porque o banco todo levantou. Sendo que com o Atlético-MG, ele só aplicou às pessoas do banco. Minha reclamação foi essa. Agora ele está usando o argumento de que eu fiz a reclamação acintosa. Vamos ver o que ele vai colocar na súmula.

Como eu tinha dois amarelos, eu falei vou ficar fora do banco porque você vai fazer um negócio desses? Porque não tem critério.”

Ausência do Marcelo

“O Marcelo teve uma virose. Viajou com a gente e ficou no hotel. Ele já estava passando mal de manhã, viajou com a expectativa de melhora. Até teve à tarde, mas depois caiu. Com febre e dor de estômago. Optamos por não colocá-lo no jogo.”

Posicionamento de Germán Cano

“Não fui afastar muito o Cano da área. Quando a bola está muito fora da área, não tem porque o Cano ficar perto da área. Tem que ficar perto da área, quando a bola vai ser cruzada. Ele está mais à vontade com o time e, em alguns momentos, ele percebeu que tinha espaço para ele recuar e foi mais intuição do Cano. É válido e é uma questão dele se sentir à vontade. Não foi uma orientação tática de ficar recuando para poder jogar como fosse um meia. A intenção não era essa.”

Desempenho defensivo do Fluminense

“A análise que a gente tem que fazer da defesa é o número de chances que oferece para o adversário. Hoje acabou que o gol do Atlético-MG foi um gol contra. Eles tiveram mais uma ou outra oportunidade, principalmente, chute de fora da área. A equipe se comportou defensivamente bem. Teve jogos que a gente não foi vazado que o Fábio fez um monte de milagre. Então o futebol não tem como explicar por essa lógica numérica. Acho que a equipe jogou bem defensivamente.

Faltou um pouco mais de inspiração para criar mais chances de gol, mas defensivamente foi bem. Contra o Goiás, no segundo tempo, acabamos cedendo mais espaço e tomamos um gol de bola parada, que estava sendo o nosso ponto forte até o jogo contra o Botafogo, quando começamos uma sequência mais negativa. Tínhamos ficado 27 jogos sem tomar gol de bola parada e, nos últimos jogos, acabamos – não foi o caso de jogo – mas acho que metade dos gols talvez de bola parada, que era o nosso ponto mais forte em relação a parte defensiva. Continuamos treinando, corrigindo e acredito que em breve vamos vencer sem tomar gols.

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Por Explosão Tricolor

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