Desaparecido




O futebol do Fluminense de Fernando Diniz está desaparecido. A comprovação disso veio no empate em 1 a 1 com o Atlético-MG. O futebol envolvente que encantou a todos nos primeiros meses deste ano, não deu as caras na noite desta quarta-feira.

O Tricolor até conseguiu fazer um duelo disputado com os visitantes, mas o estilo de jogo foi completamente diferente. A equipe quase não trocou passes e apostou na velocidade do Keno para chegar ao ataque. Sozinho, o atacante não conseguiu superar a marcação atleticana, e o time das Laranjeiras quase não incomodou a defesa adversária.

O Fluminense teve alguns lampejos do “Dinizismo” nos últimos 15 minutos de jogo, quando o Fernando Diniz colocou mais dois meio-campistas (Martinelli e Pirani). O Tricolor passou a trocar mais passes no campo ofensivo, mas sem grande inspiração e contundência.

É evidente que os desfalques estão prejudicando o desempenho do Fluminense, mas isso é algo que me deixa muito preocupado. Se a equipe só sabe jogar quando está com força máxima, então podemos esquecer os títulos. Nenhum time do Brasil consegue atuar com todos os seus titulares o tempo todo. Os desfalques surgem naturalmente ao longo da temporada. Não tem como fugir disso.

Não considero aceitável que o Fluminense caia tanto de produção e apresente um futebol tão desfigurado apenas por estar desfalcado. O time teve 10 dias para se preparar durante a Data FIFA, mas pareceu ter piorado em relação ao empate com o Goiás.

Não sei como o Fernando Diniz vai conseguir mudar esse cenário, mas o fato é que a situação é bastante preocupante. O Tricolor está perdendo o seu padrão de jogo no momento mais importante da temporada. E o nosso treinador vem dando sinais de desequilíbrio emocional à beira do campo, o que é mais um motivo de preocupação.



Por Explosão Tricolor

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