Em programa de TV, Djalminha aponta falta de humildade de Diniz, e Prass manda a real: “Tem que se reinventar”

4 de julho de 2023 Explosao Tricolor NOTÍCIAS

O Fluminense saiu derrotado do confronto contra o São Paulo no último final de semana e muitas críticas voltaram a ser feitas sobre o estilo de jogo de Fernando Diniz. Durante o Resenha da Rodada, desta segunda-feira (3), Prass elogiou o trabalho feito por Dorival Jr. para conter a saída de bola adversária.

– Joguei várias vezes contra o Diniz por vários times. Muitas vezes a gente treinou na semana a marcação em cima. E o Diniz já falou que é isso mesmo que eles querem, justamente para tirar os jogadores da zona de conforto, trazer para o campo deles, trazer o lateral-direito para a entrada da área, o esquerdo para dentro, o volante para dentro da área. Criar uma bagunça! E aí eles terem a superioridade numérica e campo para evoluir – disse.

– Algumas vezes treinamos e deu errado, principalmente contra o Audax. E outras vezes treinamos e deu muito certo. Uma vez com o Oswaldo no Pacaembu, deu muito certo, pressionando muito. Quando você tenta marcar… mantendo a linha de quatro lá atrás e avançando seis para marcar. Só que o Diniz leva nove para a região da grande área. E aí você não consegue, perde e fica em inferioridade. E aí fazem a transição, deixam a sua linha para trás e atacam a sua última linha – seguiu.

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– O Dorival, teve uma hora, na meia lua tinham oito. 16 na grande área. 80 metros de campo. Isso é muita coragem e aplicação do jogador. Todos os jogadores do São Paulo corriam para frente. E sem muito e coragem treino… não consegue -, completou.

Em sua análise, Djalminha ainda foi além. “No caso do Diniz, eu acho que é um pouco de falta de humildade…”, avaliou ele, com Prass complementando: “Tem que se reinventar”.

Djalma ainda pediu para que o treinador do Fluminense revesse alguns de seus conceitos na saída de bola.

– Ele não precisa ir contra os princípios dele, mas, hoje não está dando certo. Pô, vamos chutar lá na frente. Não é que eu vou mudar o meu estilo e não vou mais tocar a bola. Tem que dar mérito ao adversário, não é fácil – finalizou.