Jornal revela como a diretoria do Fluminense reagiu à decisão de Fernando Diniz de assumir a Seleção Brasileira interinamente

Internamente, o Fluminense não vê problema no movimento de Fernando Diniz e acredita que isso não atrapalhará o desempenho da equipe no segundo semestre desta temporada. Tanto o presidente Mário Bittencourt quanto o diretor executivo de futebol Paulo Angioni estavam cientes da ideia há cerca de um mês e não se incomodaram com a possibilidade.

Durante as conversas, foi lembrado que as Datas FIFA da Seleção Brasileira não seriam próximas de momentos decisivos da temporada, como os mata-matas da Libertadores. Também não há preocupação sobre Fernando Diniz ficar “dividido” entre as duas responsabilidades. A logística já está definida entre técnico, CBF e clube.

Além de contatos diretos com o presidente Ednaldo Rodrigues, o coordenador da base Branco, que é ídolo do Fluminense, foi outro que participou de algumas reuniões.

Apesar de não falar publicamente sobre o assunto e se esquivar quando perguntado, Fernando Diniz tinha o desejo de treinar a Seleção Brasileira. Mas também não queria largar o trabalho no Fluminense. Ele foi um dos entusiastas da possibilidade de ficar no comando das duas agremiações.

Com o acordo a ser fechado, Fernando Diniz continuaria treinando o Fluminense normalmente, mas teria que se apresentar à CBF nas Datas FIFA, com as próximas marcadas para os dias 4 a 12 de setembro; 9 a 17 de outubro e 13 a 21 de novembro de 2023.