A “responsa” está com o Diniz




Felipe Melo e Fernando Diniz (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



(por Vinicius Toledo)

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Está chegando a hora de mais uma sequência de jogos para o Fluminense na temporada. Pelo Brasileirão, o time enfrentará Santos (C), Palmeiras (C) e Grêmio (F). Na sétima colocação, o Tricolor terá que buscar, no mínimo, sete pontos para fechar o turno dentro do G6, G5 ou até G4.

Já pela Libertadores, o adversário será o Argentinos Juniors, da Argentina, em dois duelos válidos pelas oitavas de final. Vale vaga para as quartas de final e um prêmio de US$ 1,7 milhão (cerca de R$ 8,04 milhões). Caso avance, o Fluminense enfrentará o Flamengo ou Olimpia, do Paraguai, nas duas últimas semanas de agosto.

Com base nos últimos três jogos, acredito que algumas situações ficaram bem escancaradas. No sistema defensivo, afirmo com total certeza que o Marlon no lugar do Felipe Melo é obrigação. Se vai dar certo ou não, aí é outra história, mas não há como não tentar.

Com relação ao meio de campo, o setor desenvolveu melhor sem o Ganso no jogo contra o Internacional e depois que ele foi sacado durante o Fla-Flu. Na minha visão, o trio André, Martinelli e Lima, que atuou na vitória sobre a equipe gaúcha, foi o que teve a melhor performance, pois eles aceleraram a transição e ainda verticalizaram o jogo. A entrada do Leo Fernández durante o Fla-Flu é outro ponto que merece ser destacado, pois ele apresentou um repertório de jogadas, se movimentou bastante e fez a bola chegar ao ataque.

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Por último, o setor de ataque. A princípio, Fernando Diniz não deve promover alguma mudança no trio composto por Jhon Arias, Keno e Germán Cano. Com base no momento atual do elenco, acredito que seja necessário promover a entrada do Léo Fernández no lugar do Ganso para tentar acelerar a transição e, consequentemente, alimentar o ataque. O uruguaio ainda pode entregar algo importante que falta ao time: finalizações de média e longa distância.

É possível fazer o Fluminense render melhor, porém, é necessário promover algumas mudanças que podem gerar “caras feias”. A “responsa” está com o Diniz…

Forte abraço e ST