“Mais coisa que no Real Madrid”; em podcast, Mário Bittencourt revela reação do Marcelo com o CT do Fluminense

28 de julho de 2023 Explosao Tricolor NOTÍCIAS

52748130694_9625666f26_k — Marcelo e John Kennedy (FOTO DE MAILSON SANTANA/FLUMINENSE FC)

O presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, revelou que o lateral Marcelo ficou surpreso com a estrutura do CT Carlos Castilho quando retornou ao clube em março desse ano. O dirigente tricolor deu tal declaração ao revelar o investimento do clube em estrutura durante o podcast “EmpreendeRio”, que foi ao ar na noite desta quinta-feira no YouTube.

Segundo o presidente, o clube fez um investimento de cerca de R$ 3,3 milhões somente em equipamentos nos últimos anos. Mário contou durante a conversa que o camisa 12 fez até mesmo uma comparação com o ex-clube, o Real Madrid, para elogiar a estrutura de fisiologia e fisioterapia.

– No centro de treinamento a gente fez investimentos altos, especialmente em tecnologia. Nós gastamos algo em torno de US$ 700 mil dólares (cerca de R$ 3,3 milhões na cotação atual) só de maquinário, por exemplo, com relação à fisiologia e fisioterapia. Para você ter uma ideia, o Marcelo veio do Real Madrid e com uma semana de treino passou na minha sala e falou: “Presidente, aqui tem muito mais coisa do que tem no Real Madrid em termos de tecnologia”. Ele ainda brincou: “Tem máquinas aqui que alguns jogadores lá iam gostar, jogadores que se cuidam muito etc”.

Mário, porém, explicou que não quis dizer que o Fluminense está mais preparado tecnologicamente que o Real Madrid, mas sim que são realidades (e exigências) diferentes entre Brasil e Europa:

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– Lá tem uma diferença. Para as pessoas não acharem que eu estou dizendo que o Fluminense é mais preparado que o Real Madrid. Não é isso. Na Europa se treina menos do que aqui, especialmente esses grandes clubes porque eles têm a capacidade de reunir os melhores jogadores do mundo. Como eles têm os melhores do ponto de vista técnico e cognitivo, o jogo intuitivo é melhor. Lógico que eles têm a melhor tecnologia, mas talvez eles não precisem ter tantos alicerces às vezes como a gente precisa no Brasil. Até porque aqui temos dificuldade com campo, de padronização de gramados etc…

– Mas a gente investiu muito no CT, fizemos um campo a mais, tínhamos dois e hoje temos três. A parte administrativa reformamos toda. A gente está caminhando muito bem – concluiu Mário.