Risco desnecessário






O clássico do último sábado só reforçou um pensamento que já expus aqui no site. O Fluminense segue correndo um risco desnecessário ao escalar força máxima no Brasileirão. Se a Libertadores é o principal objetivo do clube, é uma temeridade continuar utilizando os principais jogadores em uma competição na qual as chances de título são remotas.

Somente no duelo contra o Vasco, o Fluminense viu os seus dois principais jogadores saírem de campo mancando. Simplesmente os insubstituíveis Jhon Arias e Germán Cano.

O Fernando Diniz deveria ter escalado um time misto no último sábado. Na vaga do Germán Cano, por exemplo, o John Kennedy poderia ter sido centralizado no comando do ataque, abrindo espaço para a entrada de mais um meio-campista.

Eu vou além, utilizaria algumas promessas da base no Campeonato Brasileiro. Nomes como Kauã Elias e Arthur, do time sub-20, podem ser aproveitados.

Eu sei que muitos torcedores não concordam com essa ideia, tendo em vista que o Brasileirão garante vaga na Libertadores de 2024. Porém, caso conquiste o título inédito, o Tricolor já estará garantindo na fase de grupos da próxima edição da competição continental.

O fato é que o Fluminense está em uma semifinal de Libertadores depois de 15 anos. Em 2024, talvez o elenco tricolor não seja tão qualificado como o atual. Nomes como André e Jhon Arias podem deixar o clube. Essa é a hora de conquistar a Glória Eterna. Portanto, todo cuidado é pouco neste momento.

Por Leandro Alves