Demonstração de força




Germán Cano e Arias (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)



(por Vinicius Toledo)

Vamos lá…

O empate com o Internacional foi ruim? Sim. Dentro do Maraca com o apoio de mais de 60 mil tricolores, a expectativa era de vitória mesmo diante de outro gigante. Pois é, mas isso é futebol, e quando a bola rola, a história é outra.

O Fernando Diniz não teve medo. Em casa, ele colocou um time altamente ofensivo. Confesso que não esperava por isso, pois o Inter é um adversário muito mais qualificado que o Olimpia.

Ao melhor estilo “Rocky Balboa”, a rapaziada foi pra dentro, mas também cedeu espaços. O meu coração acelerou! Para quem estava assistindo, mas não torcia para nenhum dos dois times, com certeza deve ter falado: “Jogão”.

O Fluminense abriu o placar e teve a chance de ampliá-lo, mas a expulsão do Samuel Xavier mudou a história do jogo. A equipe colorada empatou antes de descer para o intervalo. Na minha visão, o Diniz errou por não ter colocado o Guga logo depois da expulsão, mas também não vou condená-lo.

No segundo tempo, o Tricolor voltou com três alterações e, consequentemente, com a linha defensiva completa. O Inter virou, mas o Flu não se seu por vencido. Entre acertos e erros, o Fluminense seguiu lutando como o “garanhão italiano” Rocky Balboa e acabou sendo premiado com o gol de empate.

Dada às circunstâncias da partida, o empate acabou sendo um bom resultado. Jogar uma semifinal de competição continental com um a menos desde o primeiro tempo, levar a virada e ter força para buscar o empate é algo que demonstra o quanto esse Fluminense é forte em todos os sentidos. Já o Internacional não foi capaz de “liquidar a fatura”.

O Fluminense chegará muito forte para a batalha no Beira-Rio. Na verdade, o que mais me preocupa mesmo é a arbitragem, pois a do argentino Dario Herrera foi desastrosa.

Bola pra frente, vida que segue e a luta pela glória eterna segue mais viva do que nunca.

Forte abraço e ST