Flu debate internamente a construção de um novo estádio




No embalo do Centro de Treinamento, o Fluminense começa a pensar em outro projeto: o estádio próprio. Com base no conhecimento adquirido na construção na Barra da Tijuca, o a diretoria debate a ideia de erguer uma nova casa. Ainda em fase inicial, a conversa existe nos gabinetes das Laranjeiras. Os projetos são discutidos e terrenos, oferecidos ao clube para que o estádio saia do papel. O presidente Peter Siemsen é favorável, entende que o próximo mandatário poderá tornar viável o desejo da torcida. Até porque o clube reclama da falta de autonomia no Maracanã.

– Cada árvore tem o seu machado. É um assunto que o torcedor quer, o presidente quer e eu quero. É prematuro, não é o momento. Não tem nada razoável, consistente sobre. Entre conseguir um terreno, viabilizar, projetar, construir e terminar… é um projeto de cinco anos. Não tem como fazer tudo ao mesmo tempo. O orçamento do clube é deficitário – disse Pedro Antonio, vice-presidente de operações especiais.

A ideia de ter um estádio próprio é antiga. Já se cogitou reformar as Laranjeiras. E volta e meia algum projeto chega a Peter. Um deles, defendido por outros membros da direção, é construir um estádio de três andares iguais e independentes, com capacidade total de 30 mil pessoas. Assim, seria possível personalizar o local a cada tipo de jogo: pequeno teria espaço a 10 mil pessoas, médio a 20 mil e grande, 30 mil. Uma forma de racionalizar custos.

– O próximo presidente terá um desafio: estádio. Acho que o Fluminense tem a necessidade de ter um estádio. Desde que assumi o clube, quantas vezes usei o Maracanã? É difícil contar com um estádio em que você não tenha o controle. É impossível. As suas decisões são complicadas. É sobre política de preço, é sobre fidelidade do torcedor. Seria saudável ao clube caminhar em outra direção no futuro. São coisas que o clube não fez por muito tempo, então, não dá para fazer tudo da noite para o dia – disse Peter, para completar:

– Agora, tem de deixar uma discussão em pauta ao sucessor. Debater bem. A minha experiência diz que construir um estádio, com o perfil da demanda do clube, é o melhor. Trabalhar o conceito de entretenimento e fidelidade da forma mais eficiente possível. Futebol é gestão de negócio e tudo tem de ser feito para extrair o melhor de cada atividade que gera recurso. O estádio tem de ser exatamente o que o clube precisa, o que o torcedor precisa – finalizou o mandatário tricolor.

Por Explosão Tricolor / Fonte: Globoesporte / Foto: Divulgação