O que Fernando Diniz ainda pode observar na última partida do Fluminense antes do Mundial de Clubes da FIFA




Fernando Diniz (Foto: Mailson Santana / Fluminense F.C.)



Passou-se pouco mais de um mês entre a final da Conmebol Libertadores e a última rodada do Campeonato Brasileiro. Depois do jogo contra o Grêmio, às 21h30, no Maracanã, só restarão 11 dias de treinos e viagem até a estreia no Mundial de Clubes da FIFA, na Arábia Saudita. Por isso, o compromisso será a última oportunidade para Fernando Diniz fazer os testes ainda pendentes para a equipe que buscará o título inédito e histórico para o Fluminense.

É verdade que eles já vêm sendo feitos. Mas ainda há margem tanto para ajustes táticos quanto para a definição de quem estará na lista de inscritos para o torneio.

O Fluminense só poderá levar 23 atletas. Como três deles serão goleiros, só ficam 20 vagas para jogadores de linha. Ou seja: Diniz terá que deixar alguns de fora.

Atrás, por exemplo, Marlon parecia já garantido como o quarto zagueiro. Mas algumas atuações de Thiago Santos nos jogos pós-conquista da Libertadores equilibraram esta disputa. Principalmente pelo fato deste último jogar também como volante, sua posição.

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Optar pelos dois é pouco provável, já que, neste caso, Diniz teria que abrir mão de algum meio-campista ou atacante. E a briga nestes setores já está acirrada. Daniel, Leo Fernández, Yony González e Lelê também querem confirmar presença no Mundial.

Taticamente, um dos principais desafios é certamente a melhor forma de utilizar Marcelo. O lateral-esquerdo já mostrou que tem rendido cada vez mais no meio. Não escalado ali, mas deixando de avançar até o terço final do campo (para não comprometer a marcação) e participando da criação mais centralizado. Quando Ganso não joga, ele se encaixa bem naquele setor. O problema é quando ambos estão em campo, como deve ser no Mundial.

A outra busca é por opções que possam descer para ajudar na construção para além de André. Martinelli e até Keno têm feito este movimento. Para um técnico que vê o jogo de forma fluida como Diniz, em tese qualquer um pode fazê-lo. Mas só há mais uma partida para testar.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Jornal Extra

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