Fernando Diniz ganha um bom problema para montar o Fluminense




John Kennedy e Fernando Diniz (Foto: Divulgação)



O Fluminense também terá dois reforços do Pré-Olímpico: os retornos de Alexsander e John Kennedy. Só que isso pode acabar sendo um “problema” para Fernando Diniz. Com poucas vagas no ataque, será difícil encaixar o camisa 9, que pede passagem desde 2023.

Herói da conquista da Libertadores, John Kennedy fez excelente Pré-Olímpico e foi um dos destaques da irregular Seleção Sub-23 ao lado de Endrick. A dupla suscitou comparações que a Trivela irá evitar, mas é um fato: o camisa 9 do Flu é um jogador diferente.

Desde o segundo semestre de 2023, que o jovem de 21 anos é um dos destaques do clube, mas nunca teve o status de titular absoluto. Até porque o dono de sua posição é Germán Cano, uma máquina de fazer gols.

Com o seu retorno ao elenco em 2024, John Kennedy deve receber algumas folgas. Em breve, entretanto, Fernando Diniz terá que lidar novamente com esse “problema”

John Kennedy pode forçar Diniz a mudar Fluminense

O Fluminense campeão da Libertadores em 2023 muitas vezes teve quatro atacantes em campo. Essa foi a saída encontrada por Diniz para escalar John Kennedy sem tirar Germán Cano nem perder profundidade nas pontas com Arias e Keno.

Mas essa será a melhor fórmula em 2024? Com novas opções para o meio-campo e o ataque, além da permanência de André, o Flu pode ser ainda mais ofensivo. O volante é costumeiramente utilizado como zagueiro, abrindo a vaga para alguém no ataque. Seria o lugar para John Kennedy?

Para isso, o Tricolor teria que repetir os melhores momentos de seu 2023, quando conseguiu ser muito agressivo no ataque. Sem seu melhor defensor, Nino, vendido ao Zenit, entretanto, esse desafio será maior.

John Kennedy na ponta?

Móvel, forte e habilidoso, John Kennedy é um centroavante e tanto. Mas já jogou muitas vezes em outras posições.

Nas divisões de base do Fluminense, em Xerém, JK já foi ponta. Ele atuou ao lado de João Neto, Alexandre Jesus, Matheus Pato e diversos outros centroavantes. Aberto pela ponta, geralmente na esquerda, ele conseguia marcar gols, mas ficava um pouco mais distante na área. Será uma possibilidade?

Na própria seleção olímpica, a dupla com Endrick fez ambos fugirem um pouco de suas características táticas, até parecidas, em vários momentos. John Kennedy criou por dentro, esteve aberto e flutuou até por trás do atacante, como um 10 — ou um segundo atacante. A função é até parecida com a que executa ao lado de Cano. Mas por ali, concorrerá também com Arias, Terans, Renato Augusto e Ganso.

O problema já está com Fernando Diniz, que não pode reclamar da dor de cabeça que o Fluminense acabou de ganhar.

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Por Explosão Tricolor / Fonte: Trivela

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