O mais belo capítulo da história do Fluminense




Recopa (FOTO DE MARINA GARCIA/FLUMINENSE FC)



(por Vinicius Toledo)

Muito campeão, muito mesmo. Primeiro, a Libertadores. Agora, a Recopa Sul-Americana. Com total autoridade, o Fluminense é o dono da América do Sul. Quem não é tricolor, um aviso: atura ou surta! Na arquibancada, um carrossel de emoções. Era o velho fantasma da LDU

A bola rolou, a rapaziada do Diniz se jogou ao ataque, mas esbarrou no ferrolho equatoriano. O tempo foi passando, a tensão aumentando e nada de gol. Porém, o talento sempre decide. E o Fluminense tinha talento de sobra no banco de reservas.

Quando Marcelo, Renato Augusto e Douglas Costa entraram na etapa final, eu me coloquei no lugar de um torcedor da LDU e fiquei imaginando o que ele deveria estar pensando. Um trio pesado, nível de Copa do Mundo. Era a cartada final por mais uma Copa. Os caras mudaram o jogo, na verdade, eles gastaram a redonda.

A vida do Fluminense ficou mais fácil e o bendito gol saiu com Jhon Arias, o “Messi” colombiano. Belo gol de cabeça com muita técnica e frieza absurda! Festa na arquibancada, mas ainda faltava um, porém, quem disse que seria fácil? Pois é, John Kennedy foi expulso de forma justa. É a velha história: “Com o Fluminense sempre é no sofrimento”.

No entanto, o Fluminense estava bombado de talento. Mesmo com um a menos, a rapaziada seguiu atacando sem medo de ser feliz. Postura digna de um grande campeão e, principalmente, de quem coloca a “parada na mesa” e avisa: “Isso aqui é o gigante Fluminense, porra!” Tudo isso sem perder a essência do time de guerreiros que é a de lutar até o fim.

O gol do título veio através de pênalti muito bem cobrado pelo ídolo Jhon Arias. Explosão de emoção no Maracanã e mais uma noite épica na história do Tricolor das Laranjeiras.

Definitivamente, o Fluminense vive o melhor momento da sua história. Sendo assim, deixo um recado: “Curta muito esse momento, valorize esse elenco, pois estamos vivendo o mais belo capítulo da história do Fluminense Football Club”. Que Deus me permita viver por mais alguns anos para seguir vivendo essa emoção verde, branca e grená, pois “somente o que sentimos, justifica o que fazemos“.

Salve o Tricolor!