Fluminense x Convicções do Diniz

(por Vinicius Toledo)

Como o Fluminense chega para a partida de ida da semifinal do Carioca? Pois é, o atual campeão da Libertadores terá importantes desfalques para encarar o Flamengo. Logo de cara, André está suspenso. Já o Samuel Xavier sofreu uma lesão na panturrilha direita. Dois titulares importantíssimos.

Além da dupla titular, Douglas Costa também está fora do Fla-Flu por conta de uma lesão muscular na coxa direita. Para completar o “pacote de desfalques”, Marlon sentiu dores no joelho direito. Cenário complicado, mas a vida do Fluminense não pode parar, correto?

Existe um tricampeonato em jogo, mas para conquistá-lo, a rapaziada do Diniz vai precisar jogar um futebol que ainda não apresentou em 2024. É bem verdade que o time conquistou a Recopa Sul-Americana, mas a LDU era um um time bem inferior e ainda não tinha disputado uma partida oficial nesse ano.

Na quinta-feira, chegou a ser noticiada a possibilidade de o técnico Fernando Diniz escalar o Jhon Kennedy na vaga do André. Espero que fique só no pensamento mesmo, inclusive, a última informação é a de que Lima e Renato Augusto também foram testados. O primeiro foi o décimo segundo jogador na temporada passada, ou seja, é o famoso “cara de confiança” do professor. Já o segundo chegou agora, mas teve participação decisiva na conquista da Recopa, porém, não consigo enxergá-lo junto com o Ganso diante de um adversário que possui muita intensidade na marcação.

A equipe rubro-negra acertou o sistema defensivo e o novo comando técnico conseguiu implementar na cabeça de cada jogador a importância de se doar na marcação. No Fla-Flu da Taça Guanabara, o Flamengo estava mais inteiro fisicamente diante de um Fluminense com time misto e desgastado da viagem Quito. Na ocasião, os rubro-negros praticamente anularam os tricolores durante os noventa minutos com forte marcação, desarmes, interceptações, etc…

Sinceramente, espero que a comissão técnica considerem os pontos fortes desse novo Flamengo na hora de montar o Fluminense para essa semifinal. O Diniz tem as suas convicções, eu acho isso bacana, porém, é preciso estabelecer limites para não “levar um tombo”. Existe hora na vida que é necessário até mesmo dar um passo para trás, para dar dois passos para frente. Mudança para uma situação específica não significa rompimento com convicção! Deixar o orgulho de lado é uma atitude de humildade…

Agora é aguardar a bola rolar!

Forte abraço e ST