O Fluminense não pode estacionar no “ano mágico”

(por Vinicius Toledo)

Vamos lá… O Fluminense não vem jogando bem desde antes da semifinal da Libertadores, porém, o campo e a arquibancada estavam muito unidos no propósito de conquistar o caneco continental. Graças a Deus, a glória eterna veio de forma cinematográfica! Depois veio o vice do Mundial e a conquista da Recopa Sul-Americana. Maravilha, palmas para todos os envolvidos!

No entanto, assim como a vida, o futebol também segue. E o Fluminense está ladeira abaixo. Tudo bem, o elenco está atrás em termos de preparação já que começou mais tarde em relação aos rivais, mas isso não pode servir de justificativa.

Gosto muito do Diniz, mas ele está se perdendo abraçado com as suas inegociáveis convicções por conta de teimosia e falta de humildade. Não considerar os pontos fortes do adversário na hora de escalar o Fluminense é uma loucura. É de conhecimento de todos que o Flamengo está em um estágio superior na questão física. Os caras estão se doando intensamente na marcação. Mesmo sabendo disso, o Diniz entrou com Renato Augusto e Ganso juntos. Conclusão: presa fácil!

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O Flamengo deitou e rolou, na primeira etapa, já era para ter enfiado uma goleada. 2 a 0 ficou barato. Tricampeonato no ralo? Praticamente. No momento, o Rubro-Negro está bem em todos os sentidos. Já o Fluminense precisa se reinventar o mais rápido possível, pois a fase de grupos da Libertadores começa na primeira semana de abril.

Para encerrar, o ano de 2023 foi o maior da história do Fluminense. Serei eternamente grato a todos os envolvidos nessa vitoriosa jornada. Porém, isso não significa que eu tenha que ficar cego, surdo e mudo ou até mesmo entrar com um pedido de canonização no Vaticano para o Diniz, Mário e jogadores virarem santos.

As palmas serão eternas, mas o Fluminense não pode estacionar no “ano mágico”. O gigante sempre estará acima de técnico, dirigente e jogador.

Forte abraço e ST