Identidade com o Gerson, Levir Culpi?




Ontem, após o último treino, antes do duelo de hoje do Fluminense contra a Ferroviária-SP, o treinador Levir Culpi concedeu uma entrevista coletiva. Vários assuntos foram abordados, entre eles, a questão do time ainda não possuir uma identidade. 

“Ainda não achamos a cara do time. Perdemos o jogo contra o Botafogo e não achamos muitas explicações fora o fato de o rival ter jogado bem. Tem um conjunto relativamente melhor do que o nosso, temos que aceitar isso. Time ainda não tem regularidade que nos permita dizer isso. Precisamos evoluir em muitos aspectos. Mas com o elenco que nós temos não dá para ter medo de ninguém”, disse Levir Culpi.

Se o nosso treinador está dizendo, quem contestará? Já disse mil vezes: o Fluminense até o final de fevereiro não era nada. Tudo bem, ainda está longe do ideal, foi eliminado de forma vergonhosa para o Botafogo, mas mostrou alguma evolução, caso contrário, não teria nem conquistado a Primeira Liga. 

Hoje, o Fluminense voltará a campo. Nem preciso dizer que temos a obrigação de decidir essa parada sem a necessidade do jogo de volta. Mais uma vez, o Fred terá a chance de mostrar que ainda está vivo. Já passou da hora!

Voltando a falar sobre a declaração do Levir Culpi citada mais acima, gostaria de questioná-lo num ponto: qual o motivo de escalar o Gerson?

Engana-se quem está pensando que estou implicando com o garoto. Não é nada disso! Só estou perguntando pelo fato do próprio Levir Culpi afirmar que o time ainda não possui uma identidade, entretanto, ele faz questão de escalar um jogador que sairá do Fluminense em definitivo no final do mês que vem. 

Diante desta situação, pergunto: como fica o lance da identidade do time, Levir Culpi? Faço questão de deixar bem claro que o nosso treinador está com créditos de sobra, e que estou fechadíssimo com ele, mas não posso deixar de fazer este questionamento.

Foram dez dias de preparação para o duelo de hoje, Richarlison liberado para jogar e alguns outros jogadores que precisam de mais chances para encorparem em todos os sentidos, como por exemplo, os garotos Douglas, Eduardo e Danielzinho. Sem falar no Edson e no Marcos Junior que sempre quebram um galho.

Na minha humilde visão, o Fluminense tem que pensar para o restante da temporada. E isso envolve a construção desta identidade que o Levir Culpi diz que ainda não encontrou. De qualquer forma, não é o fim do mundo escalar o Gerson, mas o debate é válido. Temos um senhor treinador, mas nem sempre bateremos palmas para todas as decisões dele.

No futebol de hoje, o conjunto bem entrosado, faz a diferença. 

Saudações Tricolores!

Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

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