Deu para o gasto

Deu para o gasto (por Vinicius Toledo)

Vamos lá…

Deu para o gasto. Considerando o momento do Fluminense, isso é um alívio. Porém, é bom lembrar que no outro lado estava o Sampaio Corrêa. Com todo respeito que o clube maranhense merece, mas não dava para imaginar outro resultado que não fosse a vitória.

O Fluminense entrou com uma formação quase toda reserva. A rapaziada dominou totalmente a primeira etapa, mas esbarrou no ferrolho do Sampaio Corrêa. No entanto, o gol do Lima saiu através de uma jogada que começou com o Felipe Andrade e passou de pé em pé até terminar no fundo barbante. O Dinizismo ainda vive?

Na segunda etapa, dois velhos problemas voltaram a atormentar: marcação alta e bola pelo alto. O Fluminense sentiu um pouco. Confesso que fiquei receoso, mas no final, Jhon Arias fez o segundo. Alívio! Agora é carimbar a vaga para as oitavas da Copa do Brasil no jogo de volta, que será no dia 22, às 19h, no Maracanã.

Sobre as atuações individuais, gostei do Felipe Andrade. Seguro, o garoto sabe o que fazer com a bola, possui boa noção de cobertura e tem excelente poder de recuperação. Realmente não dá para entender o motivo de o Fernando Diniz deixá-lo “enraizado” no banco de reservas mesmo com tantos problemas defensivos e erros na saída de bola. Não se trata de implicância, é futebol mesmo. 

O Terans se mostrou mais solto. No primeiro tempo, ele tentou várias tabelas rápidas e se movimentou bastante. Após o intervalo, o uruguaio apareceu com uma perigosa cobrança de falta batida e um belo chute de fora da área. Eu ainda levo fé nele, acho que é uma questão de sequência para ganhar confiança e depois embalar.

No restante, Jhon Arias esteve bem e o Douglas Costa foi útil na construção de jogadas. Martinelli manteve o seu bom nível. Já o Marquinhos ficou um pouco preso por ter atuado improvisado na lateral-direita.

É isso.

No sábado, a parada será milhões de vezes mais pesada: Atlético Mineiro. Mas isso é papo para amanhã…

Forte abraço e ST

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