Manter o atual treinador do Fluminense é o caminho mais curto para o rebaixamento




Diniz (Foto: Fluminense F.C.)

Manter o atual treinador do Fluminense é o caminho mais curto para o rebaixamento (por Lindinor Larangeira)

O Fla x Flu de domingo teve spoiler, já no sábado. A escalação revelada pela imprensa, apenas reafirmava a total desconexão com a realidade do, ainda treinador do Fluminense.

Diniz, que permanece no comando técnico da equipe por caprichos de Mário Bittencourt, até acertou no esquema, o 4-4-2.  Só que, Martinelli, nosso melhor volante disponível na zaga, e um meio campo formado por Gabriel Pires, Lima, Renato Augusto e Ganso, com pouco ou nenhum poder de combate e velocidade na transição de jogo, era um convite para o adversário ocupar o nosso campo.

Como boa parte da torcida, fiquei P da vida com essa possibilidade e tentei não acreditar em mais esse disparate Uma escalação que seria e foi uma total falta de respeito com a torcida.

Para surpresa de ninguém, além de confirmar a bizarra escalação, Diniz ainda deu 24 horas para o treinador adversário pensar o jogo. Coisa de gênio…

Sobre a partida, pouco a dizer. Mais uma atuação constrangedora do Fluminense. Um time que tem se recusado a jogar futebol em 2024. Os irritantes passes curtos na nossa área, deram quatro oportunidades claras de gol ao Flamengo, durante a primeira etapa. Duas delas  em falhas de um jogador lento, pesado e sem qualquer ritmo de jogo, Gabriel Pires.

Se o capitão do time do DM errava demais, o que falar do ex-jogador em atividade, Renato Augusto? Aliás, os dois citados e Douglas Costa teriam que ter os seus respectivos contratos rescindidos, ou nem serem mais relacionados. São atletas que não têm agregado nada ao elenco.

Em relação a Lima, é inexplicável a titularidade incontestável de um jogador tão limitado.

Cano necessita urgentemente de tratamento. A falta de condições físicas do nosso artilheiro é notória.

O que me angustiou nesse jogo é que, com uma escalação mais consistente e jovem, o time poderia ter saído com vitória, contra um Flamengo que viveu de bolas longas e dos nossos erros na construção inicial da jogada.

E como o rival não resolveu, a arbitragem entrou em campo para dar uma mãozinha, marcando um pênalti absurdo. 
Mas aí já é com a omissa diretoria, que assistiu passivamente a revisão do VAR consignar um pênalti inexistente, em Belo Horizonte, e não haver revisão de um lance em que não houve penalidade, no Maracanã.
Vai ter algum protesto, Mário?

Fico imaginando o nível de estresse do Fábio, em casa jogo, ao ver a bola circular tantas vezes pela nossa pequena área. Não fosse ele, teríamos um vexame no domingo.

A constatação óbvia e ululante é que manter Diniz é uma irresponsabilidade, como foi a prorrogação do contrato. O responsável deveria demitir e pagar a multa rescisória do seu próprio bolso.

As coletivas do ainda treinador são cada vez mais patéticas. Para ele, tudo vai bem e somente é preciso trabalhar mais.

O trabalho é péssimo e mudanças são inadiáveis. Já que ele não teve a dignidade de entregar o cargo, que seja demitido.

A manutenção de alguém que coloca  suas convicções acima da realidade e do Fluminense, pode sair muito cara. É mais barato e lógico, mesmo com a irresponsabilidade da prorrogação, demitir e pagar a multa, do que poder perder a cota da série A, além de um vexatório rebaixamento após a conquista da Libertadores.

PS1: Todo jogo agora é decisão.

PS2: Vencer ou vencer, na quinta.

PS3: Cadê a “defesa institucional”, diretoria? Será que teremos pênalti contra nós nos próximos jogos

PS4: Fora Renato Augusto, Gabriel Pires e Douglas Costa!