Demissão de Diniz marca o fim de um ciclo




Demissão de Diniz marca o fim de um ciclo (por Lindinor Larangeira)

Serei eternamente grato a Fernando Diniz, como sou a Cuca. Esses dois nomes movimentaram o noticiário esportivo desta segunda-feira. Será que trocarão de cidades?

Um pediu demissão. O outro foi demitido. A saída de Cuca me pareceu algo estranho. A de Diniz, demorou muito.

Cuca é um dos citados para voltar ao time de guerreiros. Seria uma boa? Claro. Excelente treinador, em minha opinião, o melhor técnico brasileiro, mas acho difícil que venha. Dizem que já teria acertado com o Cruzeiro.

Renato Portaluppi, Felipão e Fábio Carille também estão nas especulações. 

Renato, para mim, seria o ideal neste momento, mas ainda não está formalmente demitido e creio que, com o confronto das oitavas da Libertadores, dificilmente viria, por ser, talvez o maior ídolo do Grêmio, e o fato poder configurar um conflito de interesses.

Carille não me agrada, mas pode ser uma alternativa para serenar o ambiente. Felipão, que também não me agrada, é uma opção, digamos, mais conservadora.

Na real, teremos Marcão no comando, na quinta-feira, em um jogo de seis ou mais pontos, contra o Vitória. Uma partida em que só o triunfo é o resultado que nos interessa para desanuviar um pouco o ambiente.

Que o simpático e risonho auxiliar permanente tenha a sabedoria de montar um time mais consistente, jovem e com maior poder de definição.

A saída de Diniz resolve todos os problemas do time? Óbvio que não. Não sabemos ainda quem vem, somente que o interino assume. 

Outro ponto importante é que a diretoria saiba aproveitar a janela para reforçar o elenco. Um centroavante com características diferentes de Cano e JK, alguém que saiba fazer o pivô e seja bom no jogo aéreo. Um volante e mais um zagueiro, poderiam encorpar o elenco para a continuação da temporada.

O retorno do garoto João Neto, que poderia ser uma ótima opção de banco, também seria uma decisão correta.

Além disso, um pouco menos de omissão e timidez da diretoria em relação a essas VARgonhosas arbitragens. Que não nos ajudem ou nos prejudiquem. Que apliquem a regra, não a acomodação de resultados.

Ao Diniz, repito, minha gratidão eterna. Meu desejo de que ponha a cabeça no lugar e tenha sucesso em seu próximo clube, e quem sabe, em um futuro próximo, possa voltar mais maduro ao Fluminense.

Agora é focar no Brasileirão, vencer o próximo jogo e encarar cada partida como um mata-mata, reabilitando a mística do time de guerreiros.

Com Marcão ou outro treinador, que vença o Fluminense!

PS1: “Tricolores, vivos ou mortos, nosso lugar, na quinta-feira, é no Maracanã.”

PS2: Que o espírito vencedor de Nelson Rodrigues nos guie.

PS3: Como Lima é solidário: depois da expulsão do chefe, também tomou vermelho.

PS4: Daqui pra frente é “vencer ou vencer”.