O Fluminense precisa de um treinador e de reforços com urgência (por Lindinor Larangeira)
Uma partida que justificou a posição das equipes na tabela. Grêmio e Fluminense fizeram um dos piores jogos do Brasileirão, na tarde de domingo, em Caxias do Sul.
Marcão conseguiu mandar a campo uma escalação ainda pior do que a anterior. Gabriel Pires é um ex-jogador em atividade. Terans é de uma indolência estranha para um uruguaio. Marcelo na lateral é desperdício de talento. Keno não vem jogando nada faz tempo. E sobre Cano, alguém tem que dizer qual é o problema físico ou médico desse jogador.
Nessa bizarra escalação, só mesmo o péssimo Marlon poderia ser o capitão. Afinal, o simpático auxiliar permanente, por conta de seus encargos, tem que assumir o ônus de ser o “responsável” por uma renovação que a grande maioria da torcida rejeita.
Foi uma escalação covarde, defensiva e equivocada. Com um time mais jovem, ousado e competitivo, daria para trazer três pontos da Serra Gaúcha.
O primeiro tempo do time foi de doer, com uma finalização em uma falta na entrada da área. No segundo tempo, uma pequena melhora, mas insuficiente para superar o limitado Grêmio.
E o castigo veio numa falha coletiva de marcação do setor esquerdo, com Keno e Martinelli, que talvez tenha feito sua pior partida recente, não conseguindo cobrir as costas de Diogo Barbosa.
Lucumi vinha fazendo uma partida honesta, até tomar um segundo cartão infantil e ser expulso.
Após mais essa derrota, é obrigação da diretoria anunciar, ainda nesta segunda-feira, um treinador experiente, com moral para barrar ou afastar os medalhões inúteis, mandar a campo uma escalação, não um bando e dar padrão e consistência ao time.
Opções no mercado existem. A informação é de que Cuca foi sondado e não aceitou. Sobraram Mano Menezes, Ramon Diaz e Felipão. Fala-se também em Odair Hellmann, mas ainda prefiro o argentino ou Mano.
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Reforços também são urgentes. No mínimo, um centroavante clássico, um volante e mais um zagueiro. Além disso, o garoto João Neto tem que ser repatriado daquele time ao qual essa mesma diretoria quase emprestou o André.
O Fluminense caminha célere para realizar o pior primeiro turno em soma de pontos do Brasileirão. E a persistir a omissão e a inação da diretoria, para um humilhante rebaixamento.
Se não começar a agir como líder, Mário Bittencourt pode entrar na história como o presidente que levou o Fluminense a conquista da Libertadores, e no ano seguinte, ao rebaixamento no Brasileirão.
PS1: Começo a ouvir, de novo, a narrativa de que “a culpa é da torcida”.
PS2: Mesmo com promoção, como ter ânimo de ir ao Maracanã, se ainda tivermos Marcão escalando Keno, Gabriel Pires e Marlon?
PS3: Fora Gabriel Pires, Renato Augusto e Douglas Costa!
PS4: O que fazem Angioni e Fred?