
Fluminense 1×1 Internacional: um pontinho de esperança (por Lindinor Larangeira)
A vitória não veio, mas o empate contra a sólida equipe do Internacional mostrou um Fluminense com mais organização e atitude.
Como resultado, um ponto não foi exatamente o que os mais de 40 mil tricolores, que proporcionaram o maior público da rodada esperavam. Mas, pelo menos, para mim, foi um pontinho de esperança. Mesmo diante de uma situação extremamente difícil, criada pela incompetência, omissão e péssimo planejamento da diretoria, e pelo estado de desconexão da realidade de Fernando Diniz nesta temporada, ainda dá para salvar o ano.
O jogo apenas revelou que, com uma escalação correta, sem improvisações incompreensíveis, o time pode voltar a competir. E isso torna possível sair do quadro anterior de letargia e buscar forças para evitar o vexame.
Outras revelações da partida são óbvias: Renato Augusto, Gabriel Pires e Douglas Costa não podem mais entrar em campo.
Chega a ser constrangedor ver a falta de mobilidade do primeiro. Que não cria, não marca e muito menos finaliza. O segundo é um peso pesado, que me lembra o personagem do saudoso Bussunda, “Marrentinho Carioca”. E por último, “dor nas costas” é um apelido perfeito para um atacante que proporcionou, com seus inúmeros erros, os melhores contra ataques do Inter no segundo tempo.
O time precisa de reforços. Insisto que um centroavante clássico tem que ser contratado. A fase de Cano é terrível. JK parece não querer muita coisa com a profissão. E o garoto Kauã Elias me parece muito imaturo ainda.
Por enquanto, a janela, que já tinha Thiago Silva, mostra apenas uma “oportunidade de mercado”, o volante Nonato, sem espaço no Santos. Muito pouco. O elenco precisa de mais um primeiro volante, um atacante de beirada e outro zagueiro. Além de dar oportunidade a alguns moleques da base.
Agora são três jogos seguidos fora. Só não perguntem como a diretoria permitiu essa situação. A diretoria do Red Bull Bragantino peitou a CBF e não permitiu que isso acontecesse para eles. Mas a defesa institucional da diretoria tricolor não passa de conversa fiada e omissão.
Aliás, o time, pelo menos no final do jogo, não merecia a alcunha de “time sem vergonha”. Os dirigentes sim.
Na situação que vocês criaram, Mário, Angioni e Fred, nem pensem em vender André e Arias neste ano.
Agora é dar um crédito de confiança para que Mano Menezes acerte o time. O objetivo inicial é sair do sufoco no Brasileirão e depois, quem sabe, conquistar uma Copa.
É possível? Nada é impossível para o Fluminense.
PS1: As derrotas inaceitáveis para Atlético Goianiense e Vitória, são os pontos perdidos que nos colocam no Z4.
PS2: Afastem logo os pesos-mortos Renato Augusto, Gabriel Pires e Douglas Costa.
PS3: Tragam João Neto de volta!
PS4: O que fazem Angioni e Fred?