Anderson Daronco e o silêncio do Fluminense




Anderson Daronco e Mário Bittencourt


Anderson Daronco e o silêncio do Fluminense (por Vinicius Toledo)

Quarenta e um jogos, quatorze vitórias, doze empates e quinze derrotas. O que são esses números? É o retrospecto geral do Fluminense em jogos apitados pelo Anderson Daronco. Pois é, o árbitro gaúcho apitará mais um jogo do Tricolor. Detalhe: ele apitou a última partida do Fluminense. Na ocasião, a equipe tricolor empatou com o Criciúma.

Sinceramente, o histórico de lances questionáveis do Anderson Daronco em jogos do Fluminense dispensa comentários. Quem acompanha jogo a jogo, com certeza tem uma lista pronta na memória. Porém, não adianta criticar o árbitro. O torcedor até tenta soltar o famoso grito de revolta na arquibancada, mas não adianta de nada.

No entanto, uma pessoa deveria lutar pela instituição. Quem é essa pessoa? O presidente Mário Bittencourt. Ao longo dos últimos anos, o mandatário tricolor falou, em diversas ocasiões, sobre a importância de estreitar laços nos bastidores, que o Fluminense estava muito bem na fita na CBF e Conmebol, mas…

Infelizmente, o Fluminense segue sem representatividade. E olha que o clube cedeu o seu próprio técnico para a seleção brasileira justamente na reta final Conmebol Libertadores do ano passado, ou seja, colocando em risco a conquista do título continental. Ainda assim, o clube segue desprestigiado.

Ao longo do Brasileirão, ocorreram diversos lances pra lá de questionáveis a favor do Fluminense, mas ninguém gritou. Na semana passada, a CBF negou o pedido de adiamento da partida contra o Cuiabá. O pedido seguiu com o argumento usado pelo RB Bragantino na edição passada. Na ocasião, o Maracanã estaria fechado para a decisão da Conmebol Libertadores, mas o Flamengo não aceitou trocar de estádio para receber os paulistas. Sendo assim, a CBF adiantou o jogo, mas a escolha da data fez a equipe do interior paulista reclamar por fazer três jogos seguidos fora de casa, algo que não é feito na tabela com base na isonomia da competição. A decisão final foi pela remarcação para depois da final continental.

Não dá para entender o silêncio, ou melhor, a falta de atitude do presidente Mário Bittencourt. Dirigentes de outros clubes sempre aparecem defendendo os seus respectivos interesses institucionais com questionamentos sobre arbitragens e outros temas.

E lá vai o Fluminense encarar o enjoado time do Cuiabá, em plena Arena Pantanal, com o Anderson Daronco no apito…

A bênção, João de Deus!

Forte abraço e ST

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