A problemática temporada do Fluminense




FOTO DE MARCELO GONÇALVES E MARINA GARCIA / FLUMINENSE FC

A problemática temporada do Fluminense (por Vinicius Toledo)

O Fluminense rodou na Copa do Brasil. Uma pena. Contradição da minha parte por conta do meu posicionamento assumido de que o elenco tricolor não tinha condições de disputar três competições ao mesmo tempo? Nada disso. Na verdade, sigo com o mesmo posicionamento. Só acho que o time tinha que ter tesão de buscar essa vaga apenas para garantir logo uma das quartas de finais das Copas. Conquistando também a da Libertadores, aí, o clube se resolveria internamente para estabelecer prioridades.

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Infelizmente, o gol sofrido logo no início, a forte retranca do Juventude e a burrice na insistência de “milhões” de cruzamentos minaram o Fluminense. Assistindo da arquibancada, eu pensava: “Porra, não é possível que não tenha um abençoado que oriente o restante para rolar mais a bola no tapete e pare com essa “M” de levantar bola toda hora na área“. O time até correu atrás nos acréscimos, mas já era tarde. Eliminação em pleno Maracanã e R$ 4,5 milhões no ralo.

Não vou entrar na onda da turma que já está xingando o Mano Menezes. Ter poupado no jogo de ida pesou na derrota e, consequentemente, na eliminação? Sim, mas eu tenho certeza que a decisão não foi somente dele. É bom lembrar que o jogo foi na gelada Caxias do Sul numa quinta à noite e três dias depois tinha o jogo contra o Bahia no Maracanã numa tarde de forte calor no Rio de Janeiro. Quem acha que sequência de jogos, viagens e clima não influem no desempenho, sugiro que estude, pesquise ou converse com profissionais das áreas envolvidas.

Estou “p” da vida, mas entendo que essa temporada está altamente problemática. O péssimo planejamento montado pelo quarteto Mário Bittencourt, Fernando Diniz, Paulo Angioni e Fred está cobrando uma conta alta. O pacote de contratações do início do ano foi uma lambança digna de justa causa para todos os envolvidos.

Apesar das atrocidades, eu sou Fluminense até depois da morte. Seguirei caminhando junto na luta contra o rebaixamento e até mesmo acreditando que seja possível avançar na Libertadores, mas também seguirei colocando a minha cara a tapa para falar o que eu enxergo, pois não sou da “turma do cafezinho com o presida” e nem do camarote. Aqui, a catinga é da arquibancada.

Forte abraço e ST