Sobre a arbitragem de Daronco e a coletiva de Mário Bittencourt 




Anderson Daronco e Mário Bittencourt

Sobre a arbitragem de Daronco e a coletiva de Mário Bittencourt (por Lindinor Larangeira)

Se houver algum resquício de seriedade no futebol brasileiro, Anderson Daronco deveria ser afastado, preventivamente de todas as competições da CBF. Não apenas por ontem, mas pelo conjunto da obra.

A atuação do árbitro no clássico, mesmo com a péssima partida jogada pelo Fluminense, foi determinante para o andamento e o resultado do jogo.

Logo aos 10 minutos, lance de cartão amarelo não aplicado em David. Três minutos depois, outro cartão não aplicado no lateral Victor Luiz, em falta grosseira em Arias, que se preparava para invadir a grande área.

Em menos de 15 minutos, qualquer ilusão sobre uma arbitragem imparcial do Daronco já foi para o espaço.

O absurdo gol validado teve um enredo macabro. Daronco relutou, por, pelo menos, três minutos, em atender ao pedido de revisão do VAR. Talvez querendo convencer a equipe de vídeo de que não houvera irregularidade no lance. 

A contragosto, foi checar a jogada e depois de sete longos minutos, manteve a decisão de campo, alegando “imagem inconclusiva”.

Qualquer pessoa que enxergue e conheça um pouco das regras do esporte, observou três irregularidades no lance: falta e toque de Léo. Toque que serviu de passe a Vegetti, que ajeitou com o braço e fez o gol.

O Fluminense que já estava mal se desestabilizou completamente. Ou seja, aí a arbitragem do Daronco acabava com o jogo. E além de ser leniente com o antijogo vascaíno, desfalcou o Fluminense de dois dos seus principais jogadores para a partida contra o Corinthians. Só não amarelou Samuel Xavier, porque ficaria muito clara a missa encomendada.

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Na coletiva, Mário Bittencourt focou no lance do primeiro gol. Disse não acreditar em má fé e que vai representar contra o árbitro, inclusive com ação junto ao STJD.

Antes tarde do que nunca, presidente Mário Bittencourt. Mas desculpe divergir do senhor em um ponto: quando os erros são recorrentes, entram no patamar da intencionalidade, da má fé. Inclusive é muito estranho que esse juiz tenha apitado três dos últimos sete jogos da gente.

Concordo com a afirmação da decadência de um, outrora, grande árbitro, que hoje mais parece um ex-juiz em atividade.

Para o presidente tricolor, chegou a hora de Daronco se aposentar. Também estou de acordo. Mas antes, que seja responsabilizado pelas muitas lambanças que vem fazendo. 

Na entrevista, não foi legal a postura Armando Falcão de Mário Bittencourt, ao se recusar a responder uma pergunta fora do script.

Porém, meu caro presidente, explique a doação de Kayky Almeida. A torcida quer saber.

PS1: Um feliz Dia dos Pais a todos que receberam o maior presente que Deus pode nos dar pra gente.

PS2: Fora, Renato Augusto!

(O texto em questão é de total responsabilidade do autor)