Confira a íntegra da entrevista coletiva do treinador Levir Culpi após o empate do Fluminense com a Chapecoense:
Poucas chances
Levir Culpi: Os sistemas defensivos funcionaram muito bem, dos dois times. Foram poucas as oportunidades. Não tenho certeza, mas, segundo me falara, o cabelo do Cícero estava impedido, né. Seria isso? Faz parte do jogo.
Menos produção ofensiva
Levir Culpi: Acho que, matematicamente, sim. Mas criamos muito mais do que a Chapecoense. Tivemos uma superioridade, mas com as dificuldades todas.
Fred mais recuado do que o normal?
Levir Culpi: Jogamos com dois jogadores de área. Primeiro o Richarlison, depois o O Fred tem essa condição de se movimentar, protege bem a bola. Ele pode fazer essa troca, mas ainda prefiro ele decidindo mais na frente do que voltando. Mas a necessidade do jogo foi essa, senão ficaria isolado na frente. Foi a dificuldade que fez ele retornar mais.
Apenas uma alteração
Levir Culpi: Eu pensei o tempo todo. O Maranhão fez poucos treinos com o time, seria um tiro no escuro. O time estava equilibrado, não havia nada muito nítido que era necessário fazer modificação. Preferi manter a equipe.
Troca de Richarlison por Magnata no intervalo
Levir Culpi: O Magno consegue se movimentar, articular um pouco melhor as jogadas e chegar para finalizar. O Richarlison é um jogador de definição pura, ele é o cara da última bola. Ele não é um jogador muito tático. Então, foi isso que eu pensei. Queria um pouco mais de toque, de consciência com a bola para entrarmos na área tabelando.
Parada em boa hora para recuperar os jogadores?
Levir Culpi: Fizemos dois jogos de alto grau de exigência física. Jogar contra o Atlético no Independência todos sabem como é. A mesma coisa a Chapecoense aqui. Ameaçou algumas contusões, mas acho que saímos bem. Agora, com uma semana, temos que nos preparar. É um jogo que a gente tem que vencer. Vamos estar bem preparados para isso.
Reforços para o jogo contra o Grêmio
Levir Culpi: Temos uma semana. Acho que está mais para o Maranhão do que para os outros dois. Eles precisam trabalhar ainda mais, assistir as palestras, se inteirar um pouco mais. Então, está mais para o Maranhão do que para os outros dois (Dudu Figueiredo e William Matheus).
Qual ênfase nos treinos para enfrentar o Grêmio?
Levir Culpi: Acho que temos que trabalhar o todo, acontece de tudo no jogo. Temos que dar confiança, fechar bem o grupo… No mais, as coisas estão indo bem. Daqui a pouco a bola começa a entrar.
Por Explosão Tricolor / Fonte; Globoesporte / Foto: Fluminense FC
