É cada história…

É cada história… (por Vinicius Toledo)

O futebol brasileiro tem cada coisa esquisita, é cada história… E no nosso Fluminense não é diferente. A última é sobre uma ação onde a empresa RM10 Gerenciamento e Assessoria Esportiva cobra 10% da venda do volante André para o Wolverhampton, da Inglaterra. O jornal ”O Globo” deu a informação.

A RM10, cujo sócio é Osvaldino Ruas, afirma que, em 2017, estabeleceu um contrato com o Fluminense, garantindo-lhe, em caráter de exclusividade, o direito de representar o Tricolor em negociações com clubes do exterior interessados no volante.

No entanto, nos últimos meses, a empresa afirma que o clube passou a ignorar esse suposto direito, apesar de o contrato prever o repasse de 10% da negociação. Como a venda de André foi anunciada por 22 milhões de euros, a RM10 diz ter direito a R$ 13,7 milhões.

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No final de 2023, o Fluminense, em resposta a uma notificação do empresário, informou que o contrato de representação teve fim em 2019. Disse também que a RM10 age em “cristalina má-fé” ao usar “argumentos que não possuem nenhuma relação com a verdade”.

Espero mesmo que o Fluminense esteja protegido nessa situação, ou seja, que a resposta dada após o recebimento da notificação judicial tenha encerrado o assunto. Com base na notícia do “Globo”, esse contrato surgiu durante o primeiro ano da gestão do ex-presidente Pedro Abad.

O que me deixa estarrecido mesmo é que para cada atleta surgem vários intermediários: empresário, agente, representante, etc… Com a falta de transparência e Conselhos Deliberativos que não fiscalizam nada, ou melhor, só aparecem para falar que “o novo uniforme aprovado está lindo” e comer canapé em eventos fechados, os clubes associativos seguem respirando por aparelhos.

Forte abraço e ST