Reencontro e algumas verdades




Foto: Conmebol

Reencontro e algumas verdades (por Vinicius Toledo)

Noite de desespero no Maracanã? Só os jogadores do Fluminense podem responder. Se eles vão entrar em campo ou não, não sei. Só sei que estarei lá como sempre fiz desde criança. E pelo visto, o estádio não terá nem 20 mil torcedores. Sinceramente, pouco importa.

Nessas horas, só os “de sempre” metem as caras. Isso não é uma crítica direcionada para quem não vai, nada disso, é apenas o perfil da torcida do Fluminense. Sempre foi assim. Por isso o velho papo dos “15 mil de sempre”. É uma parada tão enraizada, que até hoje encontro uma galera da época da Série C. Guerreiros de longa data, que seguraram a maior responsa da história do Fluminense Football Club, inclusive, fomos a quinta maior média de público de todas as séries do futebol brasileiro em 1999. Eu já era muito tricolor, mas a Terceira Divisão triplicou o meu amor pelas três cores que traduzem tradição.

Contra o Cruzeiro, o Fluminense terá um reencontro com Fernando Diniz e algumas verdades precisam ser ditas. O cara foi campeão Carioca, campeão da Conmebol Libertadores e campeão da Recopa Sul-Americana. Merecidamente, ele está eternizado na história. Porém, existe um outro lado nessa história: o ano de 2024.

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O planejamento do futebol para 2024 foi feito pelo Mário Bittencourt, Paulo Angioni, Fred e o próprio Fernando Diniz. Contratações questionáveis que, inclusive, geraram vários debates acalorados nas redes sociais e até nos estádios. Pois é, Diniz se afundou. Quando o time sofreu com as lesões, o elenco não deu conta do recado no Brasileirão. Os veteranos contratados com grandes salários não ajudaram. E o Fluminense tomou uma porrada atrás da outra. Conclusão: 6 pontos em 36 disputados, ou seja, 16,66% de aproveitamento.

Conforme falei mais acima, o planejamento para 2024 foi montado pelos “quatro mosqueteiros”: Mário, Angioni, Fred e Diniz. Porém, na questão do campo, Fernando Diniz deixou muito a desejar com estranhas improvisações e ainda ficou abraçado até o final com o seu manjado estilo de jogo.

Meus amigos e minhas amigas, 6 pontos em 36 disputados é uma marca que não pode passar batida. Caso tivesse conquistado um terço dos pontos, o Tricolor estaria com sete pontos a mais na tabela, ou seja, na décima primeira colocação. Que estrago, hein?

O Fluminense ainda tem onze jogos pela frente. Seis vitórias para alcançar os famosos 45 pontos, que eu tenho quase certeza não vai precisar dessa pontuação para escapar.

Agora é aguardar a bola rolar, mas aviso desde já: o Fluminense está acima de tudo, inclusive, do Fernando Diniz.

Forte abraço e ST!