Entrevista coletiva do técnico Mano Menezes após a vitória do Fluminense sobre o Flamengo




Mano Menezes (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense F.C.)
Entrevista coletiva completa do técnico Mano Menezes após a vitória do Fluminense sobre o Flamengo

Confira todas as perguntas e respostas da entrevista coletiva do técnico Mano Menezes após a vitória do Fluminense por 2 a 0 sobre o Flamengo, pela trigésima rodada do Campeonato Brasileiro:

Vitória sobre o Flamengo

“Eu acho que as equipes elas elas têm seus seus ciclos e suas características. O Fluminense se caracterizou há um tempo atrás de jogar de uma maneira que foi uma maneira muito vencedora. Mas os adversários também são de grande qualidade. Sempre quando se vai jogar um clássico, e o clássico, às vezes, se decide mais pela postura, pelo comportamento, pelas atitudes do que, às vezes, pelo jogo jogado tecnicamente. Se tem um jogo que iguala muito as condições exatamente por causa dessa rivalidade da história dos confrontos é o clássico.”

Jhon Arias preservado no primeiro tempo 

“Você acha que um jogador é tão importante, ele joga dois jogos num curto espaço de tempo como ele joga pela seleção dele, viaja tantas horas como ele viajou. Você vai colocá-lo desde o início do jogo para correr o risco de perdê-lo por resta da temporada? A gente não podia correr (esse risco). A tendência também que ele no primeiro tempo quando os outros estavam zerados fisicamente era ele sentir mais esse desgaste que ele vinha trazendo. Quando ele entrou os outros já tinham 45 minutos jogados, então minimiza um pouco esse desgaste físico.

A gente não falou com ninguém, só falou com ele, porque eu acho que essa essa hora é a conversa que a gente tem que ter. Estrategicamente também achei que para nós era importante ter nessa hora de hierarquia, que nós tivéssemos também jogadores de hierarquia para pôr, porque o jogo se decide muito nessas coisas do respeito que você tem, né, na qualidade e na trajetória dos jogadores que entram em jogos grandes como esse. Então conversei com ele, achamos melhor deixar para a segunda parte e foi isso que a gente fez. Deu certo, né? Então tá certo.”

Fim do jejum em clássicos cariocas

“Perdemos o primeiro (clássico) com gol de mão, todo mundo sabe que foi um gol de mão que mudou a história do jogo (contra o Vasco). Perdemos o segundo com gol aos 50, né? Foi um jogo jogado, um jogo igual, eu acho que é exatamente aí a experiência de um técnico de saber interpretar isso que aconteceu mesmo na hora da derrota, não destruir coisas que são fáceis destruir nessa hora pela paixão, porque aí você perde, ninguém serve, né? E aí você começa a tirar e trocar muita gente, aí você não consegue retomar.

Então o que a gente fez hoje se deveu a nossa entrega, se deveu a nossa resistência nos momentos em que o Flamengo foi melhor. E é assim que é, um jogo desse, o adversário tem os seus momentos, mas você também tem os teus e a gente soube e foi muito feliz, aproveitou os nossos, fizemos dois gols muito bem feitos, muito bem. Trabalhados em cima de uma característica que o jogo ia propor para a gente sempre quando estivesse zero a zero, quando estivéssemos vencendo. Então, com passe de pé em pé, com jogada de qualidade, a gente fez um 1 a 0 e logo depois fez 2 a 0. E teve mais duas oportunidades para chegar lá com qualidade. Acho que isso fez a diferença.”

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Por Explosão Tricolor

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