Quando é a hora certa?




Foto: Vinicius Toledo / Explosão Tricolor

Quando é a hora certa? (por Vinicius Toledo)

Fala, galera tricolor! Todo mundo no clima da partida contra o Grêmio? Já são mais de 25 mil ingressos comercializados. A presença da torcida no Maracanã será de extrema importância, ou seja, é hora de apoiar e lutar até o fim. Somente o que sentimos, justifica o que fazemos. É pelo Fluminense! E esse pensamento também vale na hora de debater o presente e o futuro do clube.

Sei muito bem que parte da torcida tem uma resistência enorme e até repudia trabalhos como o do Explosão Tricolor. Faz parte, mas seguimos cada vez mais firmes e fortes. Não à toa completamos dez anos no ar. Roemos um osso danado. Até discussão com presidente ao vivo por conta de uma pergunta sobre um rombo financeiro no clube.

Quem me acompanha sabe muito bem que sempre gostei de falar sobre Finanças, inclusive, com colocações técnicas por conta da minha formação acadêmica e profissional. Por conta disso, sempre levantei a bandeira da transparência no Fluminense. No entanto, parte da torcida confunde esse tipo de cobrança como uma ação de oposição política. Chega a ser risível e, de certa forma, deprimente, pois sinaliza um certo analfabetismo político. Qual problema cobrar transparência nas finanças do clube?

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Nesta quarta-feira (30), por exemplo, o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, soltou um texto através do seu perfil no Instagram e informou que o atacante Willian Bigode ganhava R$ 520 mil mensais no Fluminense. Acho que nem preciso perder tempo comentando sobre essa informação, correto? É o que falo há anos: a vida é feita de escolhas. Em 2024, o Tricolor onerou a sua folha com Gabriel Pires, Renato Augusto e Douglas Costa. Daria para dizer que a diretoria “triplicou a aposta”, mas…

Pois é, são esses tipos de situações que incomodam, porém, alguns tricolores não admitem que falem sobre temas delicados como as finanças e a política de contratações. Quando surge uma matéria sobre esses temas, logo surgem comentários ofensivos. Os “haters” surgem dos “bueiros” da Internet para combater e tentar convencer que “1+1=3”. Também tem a galera do discurso: “Não é hora disso”. Pergunto: qual é a hora certa para debater sobre os problemas, cobrar transparência e realizar questionamentos? Já passou da hora da torcida evoluir, amadurecer, etc…

A luta continua, galera tricolor.

Forte abraço e ST