Jornalista revela expectativa de valores que os clubes receberão no Mundial de Clubes de 2025




Jornalista revela expectativa de valores que os clubes receberão no Mundial de Clubes de 2025

Fifa corre contra o tempo atrás de patrocinadores para o Mundial de Clubes (por Gilmar Ferreira / Jornal Extra)

Os grupos estão formados, os jogos ordenados, as cidades dos Estados Unidos mobilizadas, mas a Fifa ainda tem sérias questões a resolver para tornar o recém-criado Mundial de Clubes de 2025 um torneio interessante para os grandes clubes europeus. Por mais que o presidente Gianni Infantino se empenhe para dar um ar de Copa do Mundo para o evento que substitui a extinta Copa das Confederações, a falta de informações claras sobre o valor que cada um deles receberá por participação embaça o cenário e gera dúvidas sobre o nível de mobilização dos times.

Ontem, antes da cerimônia de sorteio dos grupos, em Miami, a entidade fez explanação sobre a parte econômica da competição e explicou que todo o dinheiro das cotas de patrocínio será dividido entre os participantes. Isso, após deduzir os custos da organização. Como ainda aguarda a chegada de patrocinadores, a entidade alega não ter como dizer o quanto isso poderá significar para os clubes. Até o momento, três empresas compraram cotas: Bank of America (banco), Hisense (fabricante chinesa de eletrônicos) e AB InBev (cervejaria).

Clique aqui e realize a sua inscrição no canal do Explosão Tricolor

O Flamengo, um dos quatro clubes brasileiros que disputarão o torneio, tem a expectativa de receber 18 milhões de euros (cerca de R$ 115 milhões) para os três jogos da primeira fase, contra Esperance Sportive, da Tunísia; Chelsea, da Inglaterra; e León, do México. Valor não confirmado pela Fifa, que tenta avançar na captação de parceiros agora que anunciou acordo com a DAZN (canal por streaming) para a transmissão dos 63 jogos da competição. No entanto, a entidade não revelou por quanto vendeu os direitos, outro fato que irritou um pouco os europeus.

Nos bastidores, especula-se que os clubes da Europa terão cotas distintas, em torno dos 36 milhões de euros (R$ 230 milhões). Mas são apenas especulações, muito em função da resistência estimulada pelos sindicatos dos jogadores de Espanha, França e Inglaterra, que ameaçaram ir à Corte Europeia em defesa do bem-estar dos atletas. Ainda é grande o inconformismo com o aumento no número de partidas e o encurtamento das pré-temporadas. A euforia, por ora, parece ser apenas dos latino-americanos, africanos e asiáticos, que veem no torneio uma forma de se mostrar para o primeiro mundo do futebol.

VEJA AINDA:

“Apoie o nosso trabalho e nos ajude a ampliar cada vez mais os nossos serviços gratuitos! Há quase dez anos, o Explosão Tricolor leva ao público um jornalismo colaborativo e independente. Contamos com a ajuda de todos vocês!”