Sobre a estreia do Fluminense e assalto no Méier

Sobre a estreia do Fluminense e assalto no Méier (por Vinicius Toledo)

Fala, galera tricolor! E a estreia do Fluminense na temporada? Empate sem gols com o Sampaio Corrêa. Alguma surpresa? Honestamente, não. Caça às bruxas? Claro que não. As primeiras rodadas do Carioca é uma espécie de peneira, ou seja, serve apenas para uma meia dúzia tentar ganhar a oportunidade de seguir com o elenco principal no restante da temporada. Essa é a mais pura verdade.

Sobre o jogo, o primeiro tempo foi morno e com o esforçado Paulo Baya querendo mostrar serviço. Na etapa final, Riquelme roubou a cena com belas enfiadas de bola e muita movimentação, mas os companheiros não souberam aproveitar as oportunidades criadas. Também gostei do Wallace Davi à frente da zaga e do Isaque na criação do meio de campo. Essa rapaziada que entrou em campo neste domingo será a mesma nas três próximas rodadas.

Fora do campo, a torcida está de parabéns. Mesmo com um time alternativo e na reta final de um domingo, a galera marcou presença em Moça Bonita. Cheguei um pouco mais cedo para trocar uma ideia com a massa da arquibancada. Churrasco rolando na praça, som alto e todo mundo feliz. Apesar dos problemas, é disso que o povo gosta. E por falar em problemas…

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Peguei um UBER na saída do estádio em direção ao Méier. Deixei um amigo e uma amiga em suas respetivas residências. Na Rua Dona Claudina, no Méier, um criminoso parou no meio da pista, que é estreita, com uma arma apontada para o carro. Na hora, passou mil coisas na cabeça, mas o medo era um só: o cara apertar o gatilho. Ele entrou no carro, roubou o meu cordão, mas, do nada, saiu e fugiu pela rua. Pelo que vi, parece que ele tinha abordado um outro carro que estava um pouco mais a frente. O motorista quebrou a chave na ignição de tão nervoso que estava, mas conseguiu resolver o problema. Graças a Deus, não ocorreu algo pior, mas fica a velha e surrada pergunta de sempre: “Até quando?”

Forte abraço e ST