Fanatismo cego, alvo errado…




Vinicius Toledo

Fanatismo cego, alvo errado… (por Vinicius Toledo)

Mais um fiasco do Fluminense no falido Carioca. Foi uma tortura assistir diretamente do estádio esse bando em campo. Essa rapaziada faz o que no Centro de Treinamento Carlos Castilho? Pois é, pelo que vimos até aqui, não devem fazer rigorosamente nada. Nem jogada ensaiada em cobranças de falta e escanteio.

O Fábio mais uma vez salvou no final, caso contrário, o vexame seria ainda maior. Jhon Arias até tentou, mas o velho ditado popular retrata bem a realidade tricolor: “Uma andorinha só não faz verão”. O garoto Riquelme, que o técnico Mano Menezes já deveria ter colocado entre os titulares, entrou no segundo tempo e, consequentemente, deu uma luz ao time. Mais uma pergunta: “Diante de tanta mediocridade, qual o motivo de o Riquelme não entrar logo de cara?”

Contratação mais cara da história do Fluminense, Agustin Canobbio entrou para fazer o de sempre: muita disposição, garra e luta, parece uma locomotiva sem freio, o uruguaio vai na base do bumba meu boi, mas técnica mesmo na última bola é praticamente nula.

Domingo, nove da noite, cidade com a segurança pública falida e, consequentemente, com um assalto em cada esquina, time virtualmente eliminado, mas mesmo assim, quase oito mil torcedores marcaram presença.

Sentado na arquibancada, vi um torcedor na faixa de cinquenta e poucos anos gritando revoltado contra a torcida que estava xingando o Mano Menezes. O argumento apresentado foi o seguinte: “Ué, não derrubaram o Diniz? Agora aguenta o Mano. Vai tomar no….”. Em outros tempos, eu até responderia, mas resolvi ignorar. Acho que ele esqueceu que o Fernando Diniz entregou o Fluminense na lanterna e com apenas seis pontos conquistados em trinta e três disputados.

Um outro torcedor passou o segundo tempo todo gritando contra a torcida. Quando o Samuel Xavier fez o gol, ele mandou todo mundo tomar naquele lugar e disse para respeitarem o lateral. Para completar, ainda saiu em defesa do Mano Menezes.

Honestamente, cheguei a pensar que eram pegadinhas, mas, na verdade, era fanatismo cego onde as pessoas perdem a razão e apontam para o alvo errado. Loucura total, mas é verdade. Enquanto isso, o “maior presidente” da história do Fluminense, Mário Bittencourt, segundo a opinião de muitos torcedores, segue como o coitado. A culpa realmente é do torcedor, Explosão Tricolor, etc…

Forte abraço e ST




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