O mais do mesmo do Fluminense




Freytes (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

O mais do mesmo do Fluminense (por Vinicius Toledo)

Tudo que começa errado, dificilmente termina bem. Infelizmente, o atual Fluminense não parece ser muito diferente. Mais um resultado frustrante, mas que escancara cada vez mais a péssima montagem de elenco e, principalmente, a necessidade de reforços de verdade, caso o Fluminense queira, no mínimo, lutar pelo título da Copa Sul-Americana.

Contra o Juventude, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela nona rodada do Brasileirão, o Fluminense poderia até ter liquidado a fatura já na primeira etapa. Everaldo e Martinelli tiveram chances claríssimas de, no mínimo, fazer 1 a 0. Porém, não seria exagero algum afirmar que o time poderia ter saído para o intervalo com dois gols de vantagem no placar. A rapaziada até jogou razoavelmente bem nos primeiros quarenta e cinco minutos, mas pecou na bendita última bola.

Pois é, quem não faz, leva. E o Fluminense levou assim que retornou do intervalo. Além de fraco tecnicamente, o Freytes é azarado. Segunda vez que a bola desvia nele e, consequentemente, “mata” o Fábio na jogada. A outra foi no primeiro jogo da decisão o Campeonato Carioca, contra o Flamengo. Ainda bem que o Hércules empatou logo depois.

Clique aqui e realize a sua inscrição no canal do Explosão Tricolor

O Fluminense até tentou jogar, mas esbarrou em suas próprias limitações. Além disso, a arbitragem deixou de expulsar o jogador do Juventude, que quase “arrancou” a perna do Kevin Serna. Eu não perco mais meu tempo cobrando defesa institucional do presidente Mário Bittencourt, deixo essa missão para o restante da torcida. Mais uma vez, a diretoria soltará uma nota com discurso politicamente correto, parte da torcida vai bater palmas e vida que segue. É sempre assim.

Péssimo resultado diante de um time fraquíssimo tecnicamente e que possui a pior defesa do campeonato. Quem não ficar indignado com isso, com certeza precisa rever conceitos sobre futebol. As evidências estão escancaradas. É o que sempre comento: jamais vou deixar de torcer, mas não queiram que eu tape o sol com a peneira e nem tentem me censurar.

Para encerrar, o Renato Gaúcho segue fazendo o “mais do mesmo”, ou seja, sem novas alternativas táticas, manutenção do falido esquema com três atacantes, teimosia com o Renato Augusto, etc… Até quando?

Forte abraço e ST