A pior atuação do Fluminense no Mundial de Clubes




Germán Cano esbarrou na trave na melhor chance que o Fluminense teve diante do Mamelodi Sundowns
Germán Cano (FOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.)

Acompanhe as colunas do Vinicius Toledo publicadas no Explosão Tricolor!

Mundial de Clubes: A pior atuação do Fluminense

(por Vinicius Toledo)

Expectativa e realidade

Fala, galera tricolor! Ufa, o Fluminense está classificado para as oitavas de final. Honestamente, antes de começar o Mundial de Clubes, eu comentava com amigos mais próximos que se a rapaziada do Renato Gaúcho avançasse às oitavas, eu já ficaria muito satisfeito. Pensamento pequeno? Nada disso. É apenas a realidade.

2024, 2025, reforço que ainda não estreou…

O Fluminense terminou o ano passado brigando para não cair no Brasileirão por conta de um péssimo trabalho realizado no futebol. Em 2025, a situação melhorou um pouco, mas longe do ideal. O Tricolor chegou ao Mundial de Clubes da FIFA com apenas um reforço: o atacante Soteldo, que se apresentou lesionado e  nem entrou em campo ainda.

Se vira, Renato Gaúcho!

Renato Gaúcho teve que se virar com o elenco montado pelo Mano Menezes, Mário Bittencourt e Paulo Angioni. Na estreia, o Fluminense engoliu o poderoso Borussia Dortmund, da Alemanha. O empate sem gols foi uma grande injustiça. Contra o Ulsan HD, da Coreia do Sul, o time teve bons momentos, se enrolou seriamente, mas conseguiu resolver a situação no final das contas. E contra o Mamelodi Sundowns?

Fluminense ficou no empate sem gols com o Mamelodi Sundowns (Foto: Marcelo Gonçalves / Fluminense FC)

Espaços deixados

Pois é, contra o time sul-africano, a coisa ficou feia. O Fluminense deixou muitos espaços, inclusive, alguns tricolores ficaram vendidos em certas situações do jogo. Foi muito comum ver um tricolor deixando um adversário de lado para marcar outro. Conclusão: o nosso jogador ficava pelo meio do caminho e a transição sul-africana era feita.

Erros de marcação, saída de bola ruim e transição lenta

Foram muitos erros de marcação, na verdade, o time estava uma bagunça. E essa crítica precisa ser feita, pois esse mesmo time neutralizou o Borussia Dortmund com uma organização tática praticamente impecável. Outros pontos negativos: a saída de bola ruim e a transição bastante lenta. O Fluminense recuperava a bola, mas não conseguia sair com rapidez para o ataque. Acrescento também a questão emocional, pois a pressão maior estava em cima do Tricolor.

“São Fábio” e a velha dobradinha “Canarias”

Ainda bem que o Tricolor tem um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro. Fábio fez duas grandes defesas ainda no primeiro tempo. O Fluminense também teve algumas chances, inclusive, a melhor delas foi com a velha dobradinha: Jhon Arias cruzando da direita para o Germán Cano finalizar na pequena área, mas a bola bateu na trave. Esse entrosamento do dois é um fator que deve ser colocado na balança para as oitavas de final.

Fábio salvou o Fluminense em duas ocasiões diante do Mamelodi Sundowns
Fábio (Foto: Lucas Merçon / Fluminense FC)

Dúvida e esperança contra a Inter de Milão

No final, empate sem gols, mas com classificação garantida. Se contra o Borussia Dortmund, a atuação foi a melhor, contra o Mamelodi Sundowns foi a pior. Agora é contra a Inter de Milão, da Itália, atual vice-campeã da Champions League, que vem de duas boas atuações contra o Urawa Reds, do Japão, e River Plate, da Argentina. Sendo assim, fica uma dúvida no ar: qual Fluminense entrará em campo na próxima segunda, 30 de junho, às 16h (de  Brasília), no Estádio Bank of America, em Charlotte? A minha esperança é a de que essa rapaziada gosta de jogos grandes…

Forte abraço e ST

Siga o Explosão Tricolor no WhatsAppFacebookInstagram e Rede X 

E-mail para contato: explosao.tricolor@gmail.com