
Vitrine e Inércia: O preço da falta de perspectivas no Fluminense
(por Vinicius Toledo)
Fala, galera tricolor! E o nosso Fluminense? Infelizmente, a impressão passada é de fim de festa mesmo tendo um segundo semestre todo pela frente com Brasileirão, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil. Uma pena, mas não dá para fingir que está tudo sob controle.
Fluminense virou apenas uma vitrine?
As recentes declarações dos empresários do Kevin Serna e Facundo Bernal sinalizam que o Fluminense é apenas uma vitrine. Isso mesmo, empresários dando entrevistas e falando publicamente de supostas propostas. O curioso é que os jogadores possuem longos contratos. O vínculo do Serna com o Tricolor vai até o final de 2027 e o do Bernal vence apenas em julho de 2028.
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O fim de um ciclo e a falta de perspectivas
É duro, na verdade, espero estar totalmente equivocado, mas o sentimento é de que o Fluminense já não atrai mais, pois não tem mais nada a oferecer. Exagero meu? Nada disso. A Copa do Mundo de Clubes encerrou o ciclo de grandes eventos pós-Libertadores 2023.
A conquista da Libertadores jogou o Fluminense lá pra cima. Em 2024, o time lutou para não cair no Brasileirão, mas conquistou a Recopa e chegou nas quartas da Libertadores. Mesmo assim, ainda tinha uma Copa do Mundo de Clubes da FIFA para disputar, ou seja, uma vitrine de luxo. Antes do embarque, o time entregou excelentes resultados no Brasileirão, Sul-Americana e Copa do Brasil. Após a grande campanha nos Estados Unidos, uma pergunta: “Quais são as perspectivas do Fluminense a partir de agora?”

Cadê os reforços?
Pois é, até o momento, a diretoria não sinalizou nada positivo. Contratações? Apenas frases manjadas: “Está monitorando”, “Já definiu as posições” e “Sondou o atleta”. O Fluminense ainda tem uma bolada para receber da premiação da FIFA e ainda vendeu o Jhon Arias. Não dá para falar em falta de dinheiro.
Oposição nula e o início de um novo ciclo
O Fluminense vai ter que iniciar um novo ciclo a partir de agora. A diretoria tem toda uma tranquilidade, pois não existe nem pressão política, pois a oposição praticamente é nula no universo tricolor, o que é uma pena, pois sempre é bom ter um contraponto rico em todos os sentidos para engrandecer a discussão.
É muito ruim ver o Fluminense sem perspectivas, não à toa, o número de sócio futebol aponta menos de 40 mil sócios…
Forte abraço e ST

