Crise no Fluminense
Fluminense ladeira abaixo
(por Lindinor Larangeira)
Em queda livre e sem paraquedas. Essa imagem lembra bastante o Fluminense no atual momento do Brasileirão. O time que viajou para os Estados Unidos em quinto na tabela, bem próximo dos líderes da competição, fechou a rodada na modesta 12a colocação. E o que é pior: jogando contra o São Paulo um futebol em nível de Z4.
Seria apenas o calendário?
Antes da Copa do Mundo de Clubes, o treinador Renato Gaúcho argumentava que o time era o quinto do Brasileirão, além de ter se classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil e da Sul Americana, quando era questionado sobre as atuações da equipe.
Como o elenco tem apresentado um futebol constrangedor, o grande bode expiatório do técnico passou a ser o calendário, como se somente o Fluminense jogasse duas vezes na semana. Chega, Renato. Essa narrativa já se tornou repetitiva, e ao mesmo tempo irritante. Como você mesmo já falou, você é pago para pensar e encontrar soluções. Faça isso então.

Reforços são urgentes
Até para rodar o elenco, a contratação de reforços de verdade, e não refugos, que só servem para onerar a folha, como o especulado Vitinho, é urgente e necessária.
Sem Árias, o time perdeu o seu coração e seu motor. É preciso trazer, ao menos, quatro jogadores com força física e boa técnica para reconstruir um time competitivo. Sendo repetitivo: um centroavante, um meia criativo, um primeiro-volante e um zagueiro canhoto.
Como o Fluminense foi o quarto clube brasileiro que mais faturou neste ano com vendas e empréstimos, cerca de R$ 231 milhões, dinheiro para contratar tem. Cabe aos dirigentes agir.

É preciso definir um esquema tático e um time base
Se os reforços ainda não chegaram, e tomara que cheguem a tempo de salvar a temporada, Renato tem que definir um esquema tático e os 11 que devem entrar em campo.
No jogo de domingo, no MorumBis, começou num 3-5-2, com uma escalação que parecia um verdadeiro monstro de Frankenstein, e no segundo tempo, voltou ao estéril e inofensivo 4-3-3.
Por que não tentar um 4-4-2?
Em qualquer esquema, a escalação de Everaldo representa praticamente um jogador a menos em campo, tal a indigência técnica desse atacante, que só ataca mesmo os nervos da torcida.
A pergunta que muita gente faz é: por que não tentar uma escalação com uma trinca de volantes e Ganso como quarto homem de meio-campo? Além de dar mais proteção ao sistema defensivo, o time teria em campo um dos seus raros jogadores com poder de criação. E Ganso, jogando no último terço do campo, encostando nos dois atacantes, seria mais um motivo de preocupação para as zagas adversárias.

Voltar a pontuar com urgência
Faltando quatro jogos para fechar o turno, pelo menos, é preciso marcar mais seis ou sete pontos para se ter um returno um pouco mais tranquilo, com menos pressão. A vitória contra o Grêmio, no próximo sábado, partida que virou jogo de seis pontos, é fundamental. Mas antes, teremos outra equipe gaúcha pela frente, o Inter, pela Copa do Brasil. Esperamos que Renato mantenha a tradição de vencer esse confronto.
Depois das celebrações dos últimos finais de semana, na coletiva e na FluFest, a torcida espera que o Fluminense acorde desse sono, antes que ele vire pesadelo.
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PS1: Vitinho é o cacete!
PS2: Contra o Inter, iria com o seguinte time: Fábio, Samuel Xavier, Thiago Silva, Freytes e Fuentes. Bernal, Martinelli, Hércules e Ganso. Soteldo e JK.
PS3: Que expulsão esquisita do Léo Jardim, goleiro do Vasco. Seria o árbitro um médico?
PS4: Se fosse a nosso favor, o juiz marcaria aquele pênalti?
PS5: Por que a CBF não compra o equipamento semi automático de marcação de impedimento? Aquele segundo gol do São Paulo não convenceu.
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