
Fluminense Football Club
Fluminense: Renato Gaúcho tem que ser cobrado (por Lindinor Larangeira)
“Acima de tudo, o que procurei passar hoje pro meu grupo são duas coisas fundamentais. Alegria de jogar e coragem. Isso o torcedor pode ficar tranquilo, porque vai ver no meu time. Enquanto eu estiver aqui, o Fluminense Football Club vai jogar como time grande. Vai jogar para dentro, para ganhar. Vai jogar dentro do adversário, respeitando, mas sempre para ganhar.”
No dia 4 de abril, Renato Gaúcho foi apresentado como novo treinador do Fluminense e a declaração de que iria romper com o estilo reativo, conservador e covarde do antecessor, Mano Menezes, trazia um alento para a torcida.
Quase cinco meses depois, o Fluminense de Renato começa a lembrar muito aquela equipe que abdicava do dever de jogar futebol.
A partida vergonhosa da Vila Belmiro tem que ser encarada um turning point. Um ponto em que ocorre uma mudança decisiva. Um momento em que algo muito importante acontece e muda o curso de uma atividade, em que uma correção de rota se impõe.

Nota 10, Renato? Só se for o salário milionário que o clube te paga
Neste ano, um dos assuntos que movimenta o noticiário é a reforma administrativa. Um dos principais pontos dessa reforma é a análise de desempenho. Em qualquer organização séria, um profissional deve sofrer cobrança pelo seu desempenho, pelas suas entregas. No caso do Fluminense, essa cobrança caberia aos dirigentes. Mas como a atual gestão mais parece uma confraria de amigos, em que, ao invés do profissionalismo, a lógica é a do compadrio, o treinador não terá qualquer cobrança, por um desempenho que, agora, tem deixado muito a desejar.
“Então você quer a demissão do Renato?” Respondo aos idiotas da objetividade com “um não rotundo”, como diria um ex-governador. Seria um erro dispensar o treinador neste momento. Mas, equívoco também é não fazer uma cobrança serena e profissional sobre o desempenho da comissão técnica.
Repito, isso cabe à diretoria. Se os profissionais recebem em dia altos salários. E como já disse o treinador, “têm todas a condições de trabalho”, por que o desempenho do grupo é tão pífio? A Copa do Mundo de Clubes da Fifa já está na história. O presente são as copas e o Brasileirão.

A torcida já deu o recado
Apito final na Vila Belmiro e a galera tricolor, que lotou o setor da torcida visitante, mandou Renato “tomar caju” a plenos pulmões. O torcedor é apaixonado, mas não é otário. Em outros tempos, um empate fora de casa com o Santos seria um bom resultado. Porém, esse atual Santos é um dos piores de todos os tempos. O limitado time do Vasco meteu um humilhante 6×0, fora o baile.
Coragem, Renato. Dia 10 de setembro, o Fluminense tem que jogar como time grande. Com ousadia, propondo o jogo e buscando o resultado. A data Fifa dará um tempo importante de descanso e de treinamentos para o grupo. Cabe a você e aos jogadores aproveitarem essa oportunidade em um calendário tão corrido, e voltar com outra disposição e atitude. Tanto na boca do túnel e na área técnica, quanto em campo.
PS1: A molecada de Xerém tem que ter mais minutagem nesse time.
PS2: Lezcano e Lavega? Qual é o mistério?
PS3: Lucho e Santi? Quero ver mais vezes.
PS4: Entre um Everaldo horroroso tecnicamente e um Cano mal fisicamente, já que não vão contratar, fico com um JK, mesmo sendo uma incógnita.
PS5: Já que não vem mais um 9, subam um moleque da base para dar mais uma opção ao elenco.
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